letra de ruínas de ti - mentor (prt)
[verso 1]
vejo te parada no tempo como relógio sem pilhas
sem dinâmica é triste forma como te arruínas
sem cultura nem desporto vi a tua castração
e nunca me enganaste com a treta da educação
sem teatro nem cinema nem zona comercial
a noite aqui só faz luto vem sempre ao teu funeral
descansa em paz e renasce lava levanta do tapete
nada em ti atrai e muitos vão ti rando bilhete
mas eu mantenho-mе cá não saio destas paredes
quеro ver-te no mapa motivos são pelos dedos
lamento não lembro ouvir de ti por coisa boa
é burla morte roubos ou é tráfico de droga
mais um desfile de moda mais um rancho pelo parque
como se o teu foco fosse a animação de um lar
para de descurar farto de esperar sentado
nessas cadeiras fora com design sofisticado
[refrão]
nas tuas ruínas faço a cama onde deito
tuas paredes não passam de blocos ao alto
farto de ver o cinzento do cimento
a falta de movimento mas eu sei que tu tens algo
nas tuas ruínas faço a cama onde deito
tuas paredes não passam de blocos ao alto
farto de ver o cinzento do cimento
a falta de movimento mas eu sei que tu tens algo
[verso 2]
queria ver-te mais ativa com mais iniciativa
tu satiricamente apresentas-me uma ciclovia
num tour á terra perdida só sonhos e utopia
shopping nas laranjeiras e uma cidade desportiva
uma outra criativa que pouco ou nada cria
só ideias gastas na feira da quinquilharia
vejo a tua cortesia com gente doutra etnia
moradias em chapa a luz és tu patrocinas
assinas protocolos dobras em várias escolas
guita de fácil lavagem depende é das construtoras
constróis habitação aí tu cresces e eu percebo
acessos transportes p’ra dormir é um sossego
perco uns versos que ofereço em dedicatória ao berço
sem ouro no seu reflexo mas que me viu nascer
quero ver passar de papel de jornal o progresso
e sentir realmente o orgulho ao ver te crescer
[refrão]
nas tuas ruínas faço a cama onde deito
tuas paredes não passam de blocos ao alto
farto de ver o cinzento do cimento
a falta de movimento mas eu sei que tu tens algo
nas tuas ruínas faço a cama onde deito
tuas paredes não passam de blocos ao alto
farto de ver o cinzento do cimento
a falta de movimento mas eu sei que tu tens algo
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