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letra de verão passado - maus elementos

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diego 157
eu sei, o que fizeram no verão p-ssado
foi o mesmo que fizeram no antep-ssado
e com o meu antep-ssado
tudo isso a mando do estado
que é omisso, postiço e facínora
salvador-ba, é crystal lake lá
como ignorar os camisas 10?
que golearam a vila moisés
infelizmente, saldo negativo pra gente
são jogos vorazes com males vigente
cartazes com frases suplicam justiça
stephen king dirige a polícia
confrontos em série inserem uma série
de serial k!llers tipo leatherface
mortos inglórios se tornem notórios
não ilusórios essa porra tá crazy

refrão
eles mataram, forjaram e deram fim
nos sonhos de muitos futuros que vivem aqui
mentem e sentem prazer em nos suc-mbir
são monstros de farda, sem alma, coisa ruim

márcio m.u
encerra o jogo!
3×0 no corpo artilheiro de novo é o pm escroto
sem vez, quem vem, já sei, pra vir de vez
quebrando as leis
me diz então, quem tem razão?
mortos falam?
claro que não!
de cima ao chão, varando as mãos
ação sem reação, covardes!
e o sangue jorrado, mais fraco, sem arma, sem droga
sem vida, tudo forjado
mataram sonhos, mataram planos (oh lord!)
mataram vidas e mães aos prantos (não!)
familiares comum, digam!presente!
salve gueto vila moisés!presente!
fme irmãos, colé?!presente!
punho esquerdo pra cima, quem é? presente!

refrão
eles mataram, forjaram e deram fim
nos sonhos de muitos futuros que vivem aqui
mentem e sentem prazer em nos suc-mbir
são monstros de farda, sem alma, coisa ruim

lukas kintê
eu sei o que fizeram mais não deu em nada
nessa laranjada um piva deus levou
derramou o sangue junto veio o trama
e todo esse pesar só aumentou a dor
droga tá em alta, facção formada
guerra não ditada, meu bem pelo amor
fique na sua casa, criança trancada
polícia empeçada distribuiu rancor
filme repetido, ação -ss-ssina
é tanta milícia, corpos lá no c.i.a
blue, latró e buia todos esses pivas
que o vento ceifou nem começou a vida (não!)
deriva é sina nem vira essa trilha
amanhã é outra fita e eu sei da meu perdido

refrão
eles mataram, forjaram e deram fim
nos sonhos de muitos futuros que vivem aqui
mentem e sentem prazer em nos suc-mbir
são monstros de farda, sem alma, coisa ruim

tiago negão
povo do gueto vivendo como medo acuado
em meio ao terror instalado
parentes inconformados, amigos seguem revoltados
calibres pesados, corpos furados, roberto santos lotado
sangue no mato, grande estrago é impossível esconder o fato
crime forjado cenário alterado estão familiarizados
jornal nacional noticiado com o aval do governo do estado
em um dia 1,2,3 no outro dia 4,5,6
favelado não é filho e burguês
lá na vila foi um monte de uma vez

refrão
eles mataram, forjaram e deram fim
nos sonhos de muitos futuros que vivem aqui
mentem e sentem prazer em nos suc-mbir
são monstros de farda, sem alma, coisa ruim

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