letra de estampa antiga - mauro moraes
empurro a corda no clarear da madrugada
numa gateada frente aberta de respeito.
pealo botado, daqueles de toda trança
esta é a herança, que eu trago dentro do peito.
chapéu tapeado, pra bombear ao longe o mundo
e algum resmungo costumeiro de basteira.
pois minha vida se fez no lombo do basto
com algum pataço de rebentar a maneia.
estampa antiga na volta das invernadas
de cola atada, pois -ssim me fiz campeiro.
tenho por pátria, a terra que me sustenta
e o campo atenta, pra este destino fronteiro.
as primaveras que florescem na querência
trazendo a essência, pelo cio das vaquilhonas.
pasto nativo que atropela e apresenta
uma roseta, disfarçada de chorona.
bombeio a armada, que se foi num rumo certo
trago pra perto, quem tenteia o descampado.
pealo por certo, mas o certo quando escapa
livra das aspas e se topa com o alambrado.
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