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letra de das profundezas da morte - matielli drunk

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pratiquei uma alquimia
me quebrou por dentro
ciência é magia
eu criei sentimentos
somos uma espécie suicida
mentes racionais pouco lúcidas
dotados de pouca astúcia
inteligência emocional é burra

annunakis erraram de novo
humanóides brincam com fogo
fomos olho no olho
um ombro pra consolo/pessoas são piolho
querem estar na cabeça dos outros
somos o navio que sai do porto
sem beijos de despedida
me tornei um náufrago em uma ilha

eu olhei pro abismo
o abismo olhou pra mim
eu demorei, mas entendi
é preciso o caos dentro de si
a cama virou um ringue
temos a dor de um blues
eu sei que as outras fingem
os outros mentem por que seduz

olhavamos o p-ssado
tipo o quadro; “das profundezas da morte”
temos medo do que nos sustenta
poderia nos deixar quebrados
entao viramos cacos
pisei e fiquei cortado
um campo minado
seres humanos… tão complicados (2x)

estourando termômetros
no calor de seus hormônios
efêmero desejo de demônios
nômades nos corpos, tipo ciganos
olhares explodem, supernova
olhares se afogam, poucas horas
me diga, o que você ama agora?
repita, quais coisas amaram de volta?

filho da mata que desmata
cortando o braço que o abraça
se nao te serve, vale nada
perdeu o brilho quando o flash cega
costurando vestes rasgadas
antes eram trapos e piadas
hoje o frio veio e os realça
nunca demos valor ao que temos

o abismo na proximidade do amor
reféns da dor que p-ssou
incapazes de fazer as pazes, puro rancor
e aquele rubor… aquele amor…
somos quebra cabeças
de encaixes quebrados
nós quebramos cabeças
aprendemos a amar errado

olhavamos o p-ssado
tipo o quadro; “das profundezas da morte”
temos medo do que nos sustenta
poderia nos deixar quebrados
entao viramos cacos
pisei e fiquei cortado
um campo minado
seres humanos… tão complicados (2x)

- matielli drunk

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