letra de a cruz e a tapera - matheus leal
a cruz faz vigília na boca do pasto
ao andante que cruza de marcha batida
tapera de campo de sombra estendida
guardando segredos nas teias trastos
o rancho solito voltou-se pra terra
aos pés de outra cercas de muros calçadas
porém a tapera parece habitada
e sua penúria de sobra de guerra
ficaram receios ao p-sso da cruz
evitando risados no ermo da grota
se ouvidou a sete palmos de chão
e sua alma vagueia num vale sem luz
conhecida de todos a velha das rezas
mãos de bruxeira e crença divina
benzedeira de esporas
dos índios das
que arriscavam a vida nos baguais malevas
o rio quando a alma fugiu de casa
o acesso da lua -ssombrando paisagens
daquela que o medo enredou na margens
quando um vento fantasma de garras e asas
há quem jure verdade com seus argumentos
e ganhou o rincão a tapera -ssombrada
da invernada do p-sso da cruz encravada
os campeiros decorrem de olhos atentos
a cruz faz vigília na boca do pasto
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