letra de a poucos minutos do fim - marte mc
parte i – ( marte mc )
pensando no poder que tem o tempo
ele olhou pro seu p-ssado e viu no seu pensamento
o lamento de ver que estão na memória
pessoas ele que conheceu na sua trajetória
bebeu um gole do rum que portava com si
foi um trago, pegou o jornal,leu de novo o mesmo artigo
mesmo sozinho se sente sempre em perigo
com certeza pelo estado não tem mais amigos
o ânimo de viver combina
com a temperatura ambiente, o clima
frio que agora o desanima
mostrando que a solidão é a sua mais nova sina
a chuva o convida pra uma dança
e ao seus braços, desolado, ele se lança
o silêncio sufoca suas confissões
pois agora já não encontra maiores nem melhores explicações…
refrão – ( hugo de castro )
então ele se encontrou em par com si mesmo
com a ligeira impressão de que foi tudo em vão
agora se encontra no quarto em um lugar ermo
observando os pingos, como os sonhos foram ao chão
parte ii – ( marte mc )
o silêncio sufoca suas confissões
pois já não encontra explicações
pras ações que são problemas
uma resposta, uma duvida, pra mim um dilema
como se desvend-sse um teorema
ele deita na cama ,da um suspiro cansado
pelo olhar vazio mostra que está atormentado
embora no fim da vida ele se agarre no que tem
viu que não tem nada pois não tem mais ninguém
pra dividir, ou pra progredir
ou pra prevenir, de que se seguir
não vai conseguir e pela ultima vez ele vai cair
agora quer fugir, só quer sumir
não quer mais mentir,pra esse mundo que vai
lhe consumir, pergunta pra si
“meu pai santo pai me responde o que será que eu to fazendo aqui…”
refrão – ( hugo de castro )
então ele se encontrou em par com si mesmo
com a ligeira impressão de que foi tudo em vão
agora se encontra no quarto em um lugar ermo
observando os pingos como os sonhos foram ao chão
parte iii – ( marte mc)
sem se achar capaz de achar a resposta e sua paz
sentia saudade da infância e dos seus pais
achou que viveu demais
mas parecia que estava preso na cela de alcatraz
atitude fugaz sua cede de vida agora jaz
não dá mais tempo pra amores artificiais
morreram seus ideais seus sonhos jamais
se tornarão reais, pois ele não vai mais atrás
aliás não tem como ele ir
pois não há motivo que o faça se mover dali
cena bizarra como uma das artes de dalí
visita da morte fez a ideia surgir
um 38 enferrujado,a tempo guardado
foi a saída pra aliviar seu fardo
com um tiro se libertou da algema
no criado mudo como despedida um poema…
( poeta veraz )
e quem é que é capaz de entender essa dor!?
não irmão, sinto muito…
dispenso seu intuito resignado e conivente
esse amor não é o mesmo que você nutre pelos seus parentes…
você não é capaz de estancar essas lágrimas…
vaza e leva embora essa cortina de fumaça…
o espelho é um velho murmurando muros!
e meus olhos que foram castanhos, agora são cinza chumbo
morto, nesse vivo corpo, carrego o sentimento do mundo
e imploro ao pai que cada segundo seja
não mais, que o ultimo segundo
já chorei dilúvios tentando afogar a humanidade
que nadava a braçadas nas águas dessa verdade…
se existe esse “tal” de deus, me leva pai para o seu colo!
antes que o aço dessa realidade estoure os meus fracos miolos!
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