letra de motorista de praça - marília medalha
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[letra de “motorista de praça”]
[verso 1]
senhor, motorista de praça
meu velho amigo
agora, também vou fazer minha média contigo
a sua vida corre perigo constante
e não te dão colher
por isso, às vezes na rua, me deixas a pé
[verso 2]
não, não avance o sinal, nem ande na contramão
quem dorme no volante, acorda no céu
todo o cuidado é pouco nesse trânsito louco
quando preciso de um táxi, faço o sinal
olhas para o outro lado, aí é que a vaca vira boi
fico muito invocado
mas no fundo eu te dou razão
sei que não fazes por mal
a cara da gente não diz quem é o marginal
[saída]
a cara da gente não diz quem é o marginal
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