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letra de cristal - marcola bituca

[refrão: kolx]
y sem lar/disperso in multiverso
enquanto a pele escama/trocas
den de um ciclo tem dessa/s (yeah!)
y lembra, disse que verso os dós internos
ailanthus é ef
lamar o inverno a nova vi(n)da têm pressa (hum)
ou não (8x)
(yea!)
(hum!)

[verso 1: marcola bituca]
corpo fechado, essa é minha cura
flecha na mata, meu itinerário
menina não chore a velha criatura
caboclos na obra não tem horário
eu não tenho horário
eu não tenho tempo
eu quebrei a banca
acertei as contas
eu quebrei a roda
quase 108 voltas
pintei aquarela na última vez
a água divina da criação
nas profundezas me fez um rei
naveguei no olho do furacão
na pedra tá sempre o fundamento
pedreiros na obra não erram não
marujos fracos sempre vão ao mar
emprestam ouvidos, e perdem o chão
calmo como uma tempestade
inesperado em dias de sol
filhos que reinam em qualquer tempo
amor, somos filhos do astro rei
[ponte: marcola bituca] por isso venha me amar

[refrão: kolx]
y sem lar/disperso in multiverso
enquanto a pele escama/trocas
den de um ciclo tem dessa/s (yeah!)
y lembra disse que verso os dós internos
ailanthus é ef
lama;r o inverno a nova vi(n)da têm pressa (hum)
ou não (8x)
(yea!)
(hum!)

[verso: kolx]
letreiros postos em rochas brutas
conservo-me pra eternidade
imortalizado nas ruas coloridas
com todas as tuas similaridades ímpares
teus pais era bípedes
contos de eurípides compare
pela média de medeia
ter mídia é cefaléia
nos recifes platéia, eu, un zé colméia
amor, me perdoe! recitei pras artérias
mitifiquei-me: enéias & semiseria
e sou foda-se o enéas (sem ideia)
mas todas lendas surgem do mesmo modo
una logo desruptura meu loghos
prumar o poço que jorro no teu colo
lisas dunas do peso dos relógios

- marcola bituca

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