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letra de mic masters - mãolee

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[letra de “mic masters” com mãolee, black alien, filipe ret, froid & rodrigo ogi]

[intro – sample: erik skratch]
“diga-me, jovem luke
di-diga-me, jovem luke
o que o fez vir até tão longe?”
mãolee no beat!

[verso 1: ogi]
sigo forte, mantenho a alma n0bre
sou ogi-wan ken0bi
tô junto com os pobres
na fé, na febre, jow
com meu extraterrestrial flow
ao caminhar, não vou de moonwalk
eu sou mais johnnie walker
i keep, keep walking avante, só
atravessando gerações
eu continuo nesse jogo cada vez melhor

[interlúdio 1 – scratches: erik skratch]
“onde ele foi? onde, carl?”
“agora, tomem isso!”

[continuação do verso 1: ogi]
isso que eu faço é muito genial, gênio
tão solene no meu gene, flow de nitrogênio
alto calibre, me celebre com meu verso livre
mcs caçados feito lebres são meu prêmio
te pego na trap, te cego na trip
disseco sua trupe com byakugan
quebrando seu chacra, e -ssim te m-ssacra
e manda pra maca o seu clã

[interlúdio 2 – scratches: erik skratch]
“então, me adiantei”
“deixa pra cá as coisas reais”
“fazer arte é fácil, eu quero ver você se expor”

[verso 2: froid]
lá se esbarra, empurra
todo mundo erra, o espaço é curto
curto espaço aberto, eu quase sumi
mas, por aqui, quem p-ssa impune?
tudo tem seu tempo
depende do vento e do perfume
a consciência não deixa dormir
não posso me afogar, não vou entrar pro clube
ei, malandro pediu pra subir
escuta o meu dom no sub
subst-tuto, driblei sua groove
responde: quem é que faria isso aqui por mim?
tudubom com limão, tudo sangue bom
merece um salve, mãolee
geração noventa
não vimos halley, o cometa
aliens do monza
a tinta que sai da caneta
do mais rude, fresca
num encosta, nem bota a cabeça
‘cê pode acabar sujo, caretas
trocam a vida por maços de hollywood, very good
não é nossa culpa, essa é do plebe rude
a indústria trabalha com a música
o rap trabalha com a sua at-tude
eu sei que sempre tô errado
mas esse é o meu lado mais true
tá ligado?

[ponte: filipe ret + scratches]
aham
“onde a palavra pode ser letal”
yay, m-n-b, r-e-t
“mas faço meu bagulho à vera”

[verso 3: filipe ret]
nóis quer, nóis que tá
eles fingem que são mcs, ficção
entrarão em extinção
vocês já vi que são mais de alívios
joevá vive em cada coração
não sei, não sei, não sei qual que é, qual que é
tey, tey, tey, tey, tey
fé, fé, fé, fé, fé
mais um rei, salve, r-e-t, ttk
yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
yeah, yeah, yeah, yeah
ouvindo jorge ben, ainda somos bem jovens
uma glock ligada em quem desce e em quem sobe
neguim esn0be, nojo de levada
um do povo virou uma tonelada (shoosh!), bl-wj-b
minha criativa mente -ss-ssina meu job
o presente do futuro p-ssado, steve jobs
nunca ultrap-ssar, uô
nóis hoje tem nosso valor, ô
não fode

[verso 4: black alien]
movimento estudantil, c-ssetete, surge o sample
vinil, fita c-ssete, black é jovem há mais tempo
brasil, dois mil e blau, rap é o som, canetas voam
funeral da babylon é onde minhas letras ecoam
sem waze nos caminhos que não sabe de cor
vem a mim, you gotta feel my crazy metaphor
desenrola bem no inglês quando pede seu red label
desenrola outra vez, porque the book is on the table
pessoas de valores, eu tenho apreço por elas
pessoas sem valores têm um… preço nelas
tipo etiqueta na testa
quem é bereta não me testa
o que eu junto não é o que eu valho
espalho inferno, espalho festa
se hoje tá osso, eu vou roer o dia no almoço
verso metal precioso no seu mental ocioso
gosto muito de rap
gosto do boom, gosto do bap
simples -ssim
se tem mais aí, então traz pra mim

[saída: black alien]
coé, mãolee, traz aí pra mim
(coé, mãolee, coé, mãolee
coé, coé, coé, mãolee
coé, mãolee)

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