letra de dulcineia - manuel freire
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dulcineia, dulcineia
volte ao que era:
uma plebeia
sem primavera
volte aos redis
coberta de chagas
– sem espuma em gomis
nem brilho de adagas
volte ao que foi
pois ainda conserva
um cheirinho a boi
um cheirinho a erva…
volte a apanhar pinhas
e bosta para os fornos
e a tanger cabrinhas
com flores nos cornos
volte a andar de gatas
como os outros bichos…
e esqueça as serenatas
aos seus caprichos
esqueça o castelo
onde os donzéis
se batiam em duelo
à século xvi…
e volte à aldeia
da sua labuta
dulcineia, dulcineia
deixe de ser ideia
e torne-se a carne e a alma
da nova luta
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