letra de re-volta - mano choc
[verso 1]
sem medo, cigarro entre os dedos
voltava só às 6, bem cedo
rancor e ódio no peito causa minha ira, parceiro
uns perguntam por que tentei desistir
são os mesmos que não sabem a última vez que sorri
travei minha mente, nada saía
saí, fumei um l.a na esquina
percebi que a lágrima escorria
noite e dia, correria
só contando moeda
busão pra lá e pra cá
sempre a mesma merda, tio
nojo de covarde, bem longe dos fraudes
avisa pra esses lixo que os preto ainda vão rodar de audi
escuta, vacilão, cada lágrima que escorre
não é ser fraco, é mostrar que o sentimento não morre
nóis cai, nóis sofre, aqui nóis levanta por amor
imagine usando o ódio pra roubar seu cofre
traíram, fugiram, mentiram, eu te sugiro
molho azedou, negô, cada rima pra inveja é um tiro
[refrão]
a revolta que era pra tá no meu peito
eu fiz de outro jeito
todo ódio se instalou em você
porque toda lágrima que caiu, que esse preto sentiu
serviu de aula pra hoje debater
é minha volta, gerando sua revolta
e os que ficou na bota vai azarar outro, eu não
moleque, voltei mais forte, lado morro é o bangue
o rap tá no sangue, salve fundão
[verso 2]
pensei que ia cair mas me enganei, ressurgi
progresso pra todos neguin
desse jeito, oh laiá
é pros maloca me ouvir, aqui na baixada eu nasci
o rap fez bem pra mim, esse é meu habitat
mas, moleque, não é só porque fuma um beck, faz trap
já tá pensando que na quebra é o b.i.g em new york
baixa a bola, pivete, do condomínio vem seu rap
chega no lado morro eu quero ver tu entrar em choque
a sola do meu pé na terra dos b.o
os nariz nevando
no lixo vários currículo
filho do cranco
colarinho branco, político
cínico roubando a m-ssa, bagulho ridículo
insignificante a todo instante, vamo a diante
que dessa lama que tu não pisa é aonde nascem os diamantes
levanta, supera, vem da favela e não erra
não treme, não gela e na voz nunca ramela
[refrão]
a revolta que era pra tá no meu peito
eu fiz de outro jeito
todo ódio se instalou em você
porque toda lágrima que caiu, que esse preto sentiu
serviu de aula pra hoje debater
é minha volta, gerando sua revolta
e os que ficou na bota vai azarar outro, eu não
moleque, voltei mais forte, lado morro é o bangue
o rap tá no sangue, salve fundão
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