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letra de volátil (com cat petrucci) - majestic t.k

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[intro]

é hoje se calhar que me desligo
pego um maço e a garrafa e destilo
mais um mímico a falar pelo intestino
a espalhar s-m-ntes de ira, a incitar-te a desistir
a ancorar-te ao frac-sso caso tentes ir
a tua mente é o veículo do maligno e da virtude que outros tentam conduzir
sigo estritamente o meu caminho clandestino
não deixo nada controlar o meu destino
sou volátil como o ar que eu respiro

(hey!)
sou volátil como o ar que eu respiro
não deixo nada nem ninguém controlar o meu destino
(hey!)

[verso 1]

desde os catorze que não oiço o teu ciúme
pus os phones a dar o que gravei e aumentei o volume
escalei o tapume mas não cheguei incólume ao c-me
ya, a história do costume mano
escuta-me: se te disser que estou a viver
e ouvires a voz a tremer
ao contar o que tive de sofrer, não é do auto-tune
tenho os meus nos maus e bons tempos
o mérito de vencermos qualquer duelo é do elo que nos une
não tentes fazer zoom, se me vires longe não é de hoje, é fruto dos anos neste rumo
dos planos resta estrume!
quem diria que do gasto de energia no que queria fez-se luz?
nunca mais busco luxo desde que pus as mãos no lume e apercebi-me do seu custo
se gabares a nota, aponto-te a aorta ao citar o meu cota
«o que importa é saúde!»
duvido que algo mude, bem lá no fundo
após anos de estudo ainda trocava tudo pelos sonhos de miúdo
e punha os phones no mute, true
e quando eu morrer, se fores ao olival basto
ouves ecoar nas paredes o meu freestyle gasto
com os avós no parque ainda a trocar o p-sso
eu sei porque ainda nos vejo por lá quando eu p-sso

[refrão]

comovo-me quando sei que tens olhado por mim
enquanto eu vou voando para longe de onde me desprendi
em busca de um novo plano
depois de pegar a mão que estendias
não, nem tudo é mau, tem dias
renovas-me a moral quando dizes

és livre (3x)
livre de seres quem és
és livre (3x)
livre de seres quem és

[verso 2]

nunca sejas ingrato
quem sabe se o que deixas de lado não será o teu último prato
claro que curtia um piso pago, livrar-me dum triste fado
bazar com uns mil de parte, sem um único fardo
mas nada é -ssim, dado, não há saciedade
só ansiedade numa sociedade que te des-ssocia da arte
após a nova oportunidade só quero partir tarde
a vida é um filme ímpar e ainda não vi metade

escravizados por indústrias
uma realidade injusta
mas como poderia a alegria ser uma regalia garantida se até a saudade custa bro?
(2x)

dá flores a quem estimas, não as guardes para a despedida
mantém a esperança viva, nunca a dês por perdida
valoriza a família, a guita qualquer déspota tira
e se pretendes atingir o nirvana primeiro despe-te de ira
sobrevivi a percalços descalço sobre vidros
vestígios de molduras de momentos vividos
ainda tão vívidos que sinto-os no meu íntimo
labirinto mental do qual ao viver me distancio

[refrão]

comovo-me quando sei que tens olhado por mim
enquanto eu vou voando para longe de onde me desprendi
em busca de um novo plano
depois de pegar a mão que estendias
não, nem tudo é mau, tem dias
renovas-me a moral quando dizes
és livre (3x)
livre de seres quem és
és livre (3x)

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