letra de zumbidos - mac7
pé no travão é contundente
não esperes a fada sem um dente
não quero gravata gravo e vendo
ter força taco e pinhata faz tridente
sempre com vista na estrada
e se vier do nada a nevada
boy tenho corrente
hoje uns perguntam como tem correndo
longe eles assumem sou concorrente
boy
que sa foda o gasto do executivo
quero é ter p’a sempre a paz que sempre tive
ver liberdade
o que faz se sente vive
rap é verdade
eu só faço comovido
só há uma face
e boy ai de quem duvide
abro a pestana que o cansaço não pesa
missão é dura se não caço não cessa
razão é surda nah não ouve conversa
mas fala
sei que vais falar dos perigos
do valor dos atos de contratos compridos
e eu bem tento dar-te ouvidos
mas boy quando falas só te sai zumbidos
sei que vais falar dos perigos
do valor dos atos de contratos compridos
e eu bem tento dar-te ouvidos
mas boy quando falas só te sai zumbidos
(eu)
nunca espero a garantia
p’ra me fazer a essa ria
não há guia
nem seguro à mão
e não vou perder um dia
a ser o ser qu’eu não queria
esse querer boy segura a mão
são sei que no catálogo não encontro o tal
que eu ‘tou em busca de algo que vá além d’ igual
não vou ficar no caule que traduz o real
vou passá-lo
p’a chegar ao fruto do que imaginá-lo
vi a mal
vou encher a mala ao avançar
com toda a bala que acertar
mas cada vala que eu passar
vai dar à gala do alcançar
hoje ‘tou mais perto desse cume
mas vejo o pretérito em fumo
e agora sempre qu’eu afundo
só lembro que estive mais fundo
e voltei imune
boy eu
sei que vais falar dos perigos
do valor dos atos de contratos compridos
e eu bem tento dar-te ouvidos
mas boy quando falas só te sai zumbidos
sei que vais falar dos perigos
do valor dos atos de contratos compridos
e eu bem tento dar-te ouvidos
mas boy quando falas só te sai zumbidos
hoje gente atua p’a me ver a dar bocado
gente à toa a surgir de todo o lado
sou capicua com os que comecei acabo
faz a tua aqui eu ‘tou ocupado
não quero lua vai girar p’a outro lado yha
mas nela encontrei a paciência
nem sempre és tu que não brilhas
por vezes a milhas
já dão valor à tua essência
boy
vim para virar a história
e p’ra virar a história
não posso sentar-me
se é para mudar é agora
senão passa da hora
então bulo até tarde
até a caneta já cora
quando a mão ancora
só pode dar arte
dizes que a sorte vai embora
como é que vai fora
o que nunca fez parte
sei que vais falar dos perigos
do valor dos atos de contratos compridos
e eu bem tento dar-te ouvidos
mas boy quando falas só te sai zumbidos
sei que vais falar dos perigos
do valor dos atos de contratos compridos
e eu bem tento dar-te ouvidos
mas boy quando falas só te sai zumbidos
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