letra de covil de cobras (jair naves cover) - lupe de lupe
é um covil de cobras
recusa a oferta e diz que pra ti isso é esmola
não se apavora
enquanto eu estiver na sua escolta
que seja só eu contra mil
tamanha frieza ninguém nunca viu
surge um europeu deslumbrado
com delírios de colonizador
quinhentos anos atrasado
agora eu tenho com quem me indispor
eis a prova
de que maria antonieta fez escola
só me acorda
quando a classe operária for à forra
que seja só eu contra mil
tamanha frieza ninguém nunca viu
tremendo de entusiasmo
eu disse “eu te amo” assim que você me tocou
incrédulo e afobado
meu desejo improvável se realizou
e essa cena sempre me volta
quando eu quero fugir da jaula em que eu estou
a minha memória mais preciosa
o pouco de doçura que me restou
a minha memória mais preciosa
refúgio pro cinismo que me tomou
a minha alma
se esvaiu de mim
eu nem senti, eu nem senti
sem me dar conta, irremediavelmente eu me perdi
eu nem senti, eu nem senti
quando a minha alma se esvaiu de mim
eu nem senti, eu nem senti
pra mim, tudo mudou
quando começaram a me chamar de senhor
e eu me atentei tardiamente
que a juventude se vai tão de repente
que eu não vou viver eternamente
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