letra de alma de estância e querência - luiz marenco
da gadaria faz silhueta a madrugada
das quatro quadras da invernada do branquilho
rodeio grande, saltou cedo a peonada
levando a lua na cabeça do lombilho
a mim me toca repontar o fundo do campo
na hora santa em que a manhã tira o seu véu
levo na testa do gateado a última estrela
que aquerenciada não quis mais voltar pra o céu
e o meu cavalo que le gusta ouvir um silvido
olha comprido e põe tenência nas orelhas
enxergo o gado e o assobio sai tão sentido
que acende o sol num gravatá crista vermelha
o boi compreende o chamado da melodia
e a gadaria pisoteia um santa fé
chegam no passo da restinga, e uma traíra
atira um bote à flor azul de um aguapé
olhando a ponta que encordoa pra o rodeio
cresce o anseio de viver nestas lonjuras
bárbara é a lida no lombo dos arreios
e alma de campo é a rendição destas planuras
já me disseram que se acabam as invernadas
que retalhadas marcam o fim dessa existência
mas trago a essência e a constância de um olho d’água
e a alma pendurada com s-m-ntes de querência
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