letra de despetalada - luiz carlos borges
tem quarto, dona isolina?
a rosa, mas quem diria
é pra ver, dona isolina
então voltou a ser china?
e seu amigo brigaram?
brigamos. me pôs pra rua
cortou-me a carne e as asas
e a mim, agora, o que resta
se não voltar pras casas?
tinha quarto para a rosa
no cabaré da isolina
cama, bidê e bacia
mais a lâmpada azulada
uma flor despetalada
na ponta magra de um fio.
rosa pendura nos pregos
seus restos de amigação
salvados de seus naufrágio
de corpo e de coração
suas rendas e seus risos
anéis, berloques de guisos
lembranças de deserança
queimando como tições
vinte anos de cansaços
se estiram sobre o lençol
onde manchas pardacentas
são como escarros de sol
nunca digas dessa água
não beberei. vem o dia
e rosa o vive morrendo
em que um esgoto escorrendo
sabe a puros de cacimba
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