letra de na estância do sossego - lisandro amaral
diz o lalinho pro olavo na cozinha:
– toca a tropilha do potreiro do açude
e grita o lúcio pro beto lá na mangueira:
levamo os poncho, facilita o tempo mude
um galo corta o silêncio da madrugada,
a lua nova vem mangueando a escuridão,
a cavalhada chega quieta na mangueira
vapor de lombo se mistura à cerração
levo a cabresto este meu baio cabos-negros,
um companheiro de trabalho e de anarquia,
groseio os cascos amolecidos de sereno
enquanto a d’alva reponta a barras do dia
o “nego” olavo sai falando nas mimosa,
tapeando a cara de um mouro bruto de freio
e grita o beto pra baia marca virada
afrouxa o lombo que o mango te parte ao meio
é no rodeio do sinuelo que eu sou gente,
abro meu baio pro lado oposto da trança
um touro berra laçado na meia cara
garreia o bruto tio lalo que ele se amansa
no fim do dia de volta a hora do mate
de causo e risos que um campeiro não se entrega
sem nos dar conta resgatamos nossa essência
enquanto a lua vai nascendo atrás das pedras
estância velha, sossego, rincão das palmas
és rumo e norte onde encontro guarita
herança bruta timbrada a casco de potro,
lida gaúcha que da força as nossas vidas.
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