letra de milonga de tempo e vento - lisandro amaral
transportei – me ao tempo largo
dos tribais e tolderias,
poder que tem a poesia
de ir onde a alma implora,
alma que vem e que chora
– com saudade do seu tempo-
é a mesma alma do vento
que nunca sabe onde mora…
desencilhar – tempo novo-
è acordar primavera,
ressuscitar as taperas
quinchadas pela existência…
é despertar muita ausência
e andar sovando badana
numa milonga pampeana
-saber a voz da querência-
veja a luz da minha estrada
refletir na estrela antiga
do meu picaço que abriga
florão de lua na fronte
e sabe dos meus repontes
por andar há muito tempo
seguindo o rumo do vento
que sopra os meus horizontes
e aqui estou – tempo velho-
cruzando o portal da vida…
quem sonha buscar guarida
sabe os motivos que imploro,
sabe dos versos que choro
com saudade do meu tempo
por ter a alma do vento
também não sei onde moro…
porém eu sei dos andantes,
suas almas e seus medos,
das lágrimas e segredos
que habitam as madrugadas
porque a vida é uma estrada,
p-sso -a – p-sso pelo vento,
onde só a mão do tempo
sabe o fim da caminhada…
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