letra de merenciano - lisandro amaral
fumo tudo de carreta
no velório do coitado
mas de luto só o finado
que há tempos andava mal
um caixão tradicional
escondia a ossamenta
e a viúva sonava a venta
dum tubiano ainda bagual
morreu cedo o merenciano
meio irmão do marculino
que o pai mesmo só o destino
deve saber donde é
foi criado do co as muié
dos chinedo da charqueada
que enfeitavam as madrugada
dos galpão de santa fé
menos mal que deixou rastro
no cosquilhar dos matungo
e apertou pelos surungo
muitas china querendona
que ficavam redomona
cutucando a lua guaxa
“bajo el paño” das bombacha
estendida na carona.
teve o palco da fronteira
pra tropilhas e carretas
misto de tigre e capeta
no ferro branco cruzado
poncho de seda encarnado
e as chorona em contraponto
aos berros de tantos potros
que ele saiu bem montado
mas carne vira terra
e o que fica o tempo esquece
e esta vaneira é uma prece
sem nenhum choro no meio
tapada de bordoneio
e cordeona de botão.
– até o céu meu irmão
onde um dia então me apeio…
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