letra de anamnese - lenda zn
o mundo que eu criei pra mim, já me mata faz tempo
pra suas palavras vir matar minha alma por dentro
as vezes sinto que preciso ir
não importa o que eu faça, o tamanho da graça eu só preciso ir
fugir com as estrelas, pra outros planetas
me fundir a cometas e me repartir
voltar pro amor, esquecer da dor
encontrar o valor, sem mesmo existir
carrego cães famintos na minha mente
mordendo meu ego, sem pedir arrego
quase sempre me entrego, eu devo e não nego
a raiva é meu cão guia
a alavanca do sorriso tá no automático
eu não consigo chorar nenhum dia
to tipo um calabouço de nada junto com algo de plástico
porra!
o que “seis” querem de mim?
a paz que eu trago no ambiente já não tá bom o bastante. hein?
não vê que eu não sou desse mundo?
minha energia é anos luz e eu não sei viver no instante
eu, não gosto de ego
não gosto de culpa
não gosto de prego
nem de quem insulta
eu gosto é de lego
se pá kama sutra
eu gosto é de paz
mas ninguém me escuta!
e tô aqui, mais um dia sozinho
vários ao meu redor e eu estranho no ninho
sempre no banco, sempre de canto, sempre no quarto
trancado, sente o encanto, senta do lado, te conto
quantos cânticos são enviados
psicografo sentimentos, psiquiátricos
donaren, rirvotril com doses de álcool
tipo minha conta corrente, vazio
e eu só me sinto livre mesmo quando eu piso no palco
e eu só me sinto livre mesmo quando eu piso no palco
refrão
eu vou, buscar a paz em meio aos destroços
eu tô, to na de ser feliz, só quero ser feliz (2x)
sussurros, múrmuros
urros de dor
murros no muro burros
ardor
puros, impuros
valor
poros exalando amor
porcos pisando na flor
pontes por puro pudor
poses pra se pressupor
ta tipo chove e não molha
não fode nem sai de cima e eu só querendo ir embora
voltar pras plêiades, hey me diz! o quanto valerá?
só vejo nêmesis, hennessy’s, ninguém pra despertar
olhares de plongée soberbo, quero distância
não invade meu metiê, nem testa minha temperança
inocência, arrogância mata, eu não sei se fujo pra mata
bem longe do homem primata que fode minha esperança no mundo
profundo eu? vê se não embaça!
sem palma, dispo minha alma que ofusca sua selfie falsa
arregaça a carcaça, junto as migalha no quintal
vira lata de caça, que fuça em lixo emocional
ou sei lá
talvez só mais um bicho indefeso
que sai do corpo a noite pra se sentir menos preso
treta com a mente sempre, questões não respondidas
falo com a morte só pra vê se entendo da vida
e a carapuça serve num quarto de espelho
até bruce lee saiu daqui com as marca de chão no joelho
paredes sangram minha dor em nanquim
me afogo em arte só -ssim eu me sinto completo
eu não me adéquo ao que querem de mim
minha alma gritou tanto ta sem voz e eu to cada vez mais quieto
não sei se me entendeu bem
não sei se “se” sentiu o que eu sinto
mas saiba que eu me quero bem
e sempre que olho pro céu sei que sou parte do infinito
refrão
eu vou, buscar a paz em meio aos destroços
eu tô, to na de ser feliz, só quero ser feliz (2x)
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