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letra de sou euclido - leirbag

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[letra de “sou euclido”]

[verso 1: leirbag]
parece que ‘tou a ver-me aos 45
brilhante por dentro, brilharete no cinto
a ver esgotar o bilhete do recinto, tudo alinhado e com eles no sítio
vou continuar o mesmo mocito, a mesma sede, o mesmo motivo
a escrever textos sem ver o título, sem aposentos e no mesmo retiro
a explodir a minha emoção,assim, mesmo sem espinhas
ou viste para me encher o blusão ou por outra razão não vinhas
ouviste as minhas falas, já viste que não são tenrinhas
e não há interesse, então o meu preço mano que o meu talão tem linhas
cara de nojo até ao cair do pano
não consigo disfarçar q’eu não sou o lupin
se tou incomodado mano eu ponho-me p’a canto
e só tou realizado quando eu solto o canto
vida é seca, com maconha encanto
é que não sou santo e onde eu tinha a fronha não é suíço o chocolate
então não cobices, não te guies por mim
que aquilo que eu vi, não querias simulado

[bridge: leirbag]
ainda achas mesmo que ‘tás apto para competir, e não estás, já digo
mano eu levei castigo e não falto à estiga, e não me falta apetite
de manhã café e um nite que não hidrata activia
abaixo dos calcanhares mano aqui tu não falas
no máximo, falas se chegar à tíbia
[refrão: leirbag]
mãe, não tolero que chores
tou a pensar no conforto e no volvo que eu tinha prometido
cada vez que eu rio é a ti que eu dou graça
e a arrogância é uma capa, não é nada contigo
‘tou a ver se eu trabalho p’a ver se ficas mais quieta
o alex com a carinha estampada em manchetes
e quanto aos problemas, deixa tar tranquilo
como sou eu que lido, então que venham mais sete

[pós-refrão: o simples mente]
como sou eu que lido, então que venham mais sete
como sou eu que lido, então que venham mais sete
como sou eu que lido, então que venham mais sete

[verso 2: leirbag]
por isso é que não paro, nem sei se o que eu faço é tão raro
mas o processo tem que ser honrado
e confiança, mano teimo em não dar
é porque eu acabo magoado, enfiado no charco
a vida quer ver-me tombado
que eu dei tanta volta que passei d’um simples mortal
para nota cinco no mortal encarpado
não sei se assinei algum contrato por isso
mas as vezes sinto-me culpado por isso
fechado no escuro tipo um saco do lixo
e de lado p’a lado com o meu passe de turista
a vida quis lutar, eu dei desforra
e no entanto, vi quem me disse ‘sangue’ a querer chamar-lhe sorte
mano eu nunca paro e raramente meto folga
se ‘tou atrapalhado eu não abrando, meto vodka
tem passado tempo e, aparentemente, fiz do medo moda
que agora tou na casa sempre e se o bode entra então é sempre boda
manifestado sede, não tem faltado water
vê o meu lá de dentro, vê o meu lado de fora
c’o palato quente, a olhar de frente, tenho o olhar de sempre
e tenho olhares de sobra
[bridge: leirbag]
ainda achas mesmo que ‘tás apto para competir, e não estás, já digo
mano eu levei castigo e não falto à estiga, e não me falta apetite
de manhã café e um nite que não hidrata activia
abaixo dos calcanhares mano aqui tu não falas
no máximo, falas se chegar à tíbia

[refrão: leirbag]
mãe, não tolero que chores
tou a pensar no conforto e no volvo que eu tinha prometido
cada vez que eu rio é a ti que eu dou graça
e a arrogância é uma capa, não é nada contigo
‘tou a ver se eu trabalho p’a ver se ficas mais quieta
o alex com a carinha estampada em manchetes
e quanto aos problemas, deixa tar tranquilo
como sou eu que lido, então que venham mais sete

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