letra de sociologia - keita mayanda
[letra de “sociologia”]
[refrão]
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
sonho por mim e por ti, por mim e por ti, sempre
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
por ti sou homem a toda hora
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
sonho por mim e por ti, por mim e por ti, sempre
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
por ti sou homem a toda hora
[verso 1]
receios invadem as certeza de amanhã
as necessidades aquecem os espíritos
a esperança em nossa irmã
lutar pela vida, por ti e pela família
sacrifícios pelo filho sacrifícios pela filha
dar a eles o que não tivemos na infância
enquanto tiver saúde vou percorrer essa distância
que me separa das coisas que almejo
conforto e estabilidade no horizonte vejo
p’ra mim e pros meus saio cedo todos os dias
só sacrifícios alimentam barrigas vazias
todos os dias sou pai, esposo e sou guerreiro
leão nessa selva onde se caça dinheiro
o amanhã é uma incerteza agudizante
os problemas crescem a uma velocidade alucinante
os impostos, os preços, a vida encarece
sinto o ritmo frenético de uma sociedade que enlouquece
todos querem o mesmo que eu quero
atitudes e comportamentos são ditados pelo desespero
ver os filhos com fome, ter de deixar a escola
não encontrar saídas, desejar sair de angola
uma sociedade enlouquecida, sem ética ou moral
celebrando o individualismo anormal
e eu estou no jogo, estou nesta arena
tentando convencer-me de que o sacrifício vale a pena
mas sentindo que o vazio ganha terreno
aquilo que desejamos muito pode tornar-se veneno
o sentido da vida se esfuma velozmente
o materialismo é o inferno da mente
desejamos voltar ou nunca ter nascido
desejamos ser outra pessoa com futuro resolvido
viajamos pelos mares das coisas passadas
fugas constantes, a realidade pesada
o mundo é cruel e ninguém se importa
com os da rua que nos vêm bater a porta
todos somos penitentes neste sistema medonho
presos ao dia pela fragilidade de um sonho
[refrão]
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
sonho por mim e por ti, por mim e por ti, sempre
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
por ti sou homem a toda hora
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
sonho por mim e por ti, por mim e por ti, sempre
luto por mim e por ti, vivo por mim e por ti
por ti sou homem a toda hora
[verso 2]
amanhece mais um dia e os guerreiros se levantam para continuar
o sonho de suas vidas melhorar
e eu vejo a multidão, e não vejo rostos
apenas preocupações, anseios e desgostos
a cidade e o seu modelo de vida moderna
como formigas operárias saindo de suas cavernas
os hábitos reproduzem-se como enlatados
é uma multidão com os ânimos mecanizados
esperanças mumificadas pela derrota
levantam-se às cinco da manhã
para as seis da tarde estar de volta
estamos todos felizes em poder comprar
aquilo que as montras nos venham a mostrar
a nossa ânsia de ter, continua esfomeada
nessa sociologia de consumo exagerada
a cidade cresce e também esse sentimento de solidão
que não se esvanece com a nossa companheira televisão
o castanho da minha retina vê então
os efeitos dessa máquina chamada civilização
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