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letra de flores selvagens - keita mayanda
[letra de “flores selvagens”]
[refrão]
flores selvagens crescem entre o cimento e a indiferença
entre a miséria e a abastança, metade homens, metade crianças
por essa luanda das minhas andanças
luanda, das minhas andanças
flores selvagens crescem entre o cimento e a indiferença
entre a miséria e a abastança, metade homens, metade crianças
por essa luanda das minhas andanças
luanda, das minhas andanças
[verso 1]
no deserto de certas vidas, cеrtas vidas
crescem as rosas mais agrestеs jamais conhecidas
a negação do amor paternal
o atestado de incompetência social
do estado, da família em geral
de quem viveu o prazer s-xual e negou o amor maternal
de quem instituiu o casamento civil
e negou assistência materno-infantil
flores selvagens crescem entre o cimento e a indiferença
vírus mortal da nova doença
a rebeldia, assassina e cruel
da abelha que nos ferra e ainda assim produz o mel
de rostos infantis
envelhecidos pelo sofrimento que carregam em poucos anos vividos
o ódio é a filosofia de quem aceita a batalha
diária, por cada troco por cada migalha
se tens a nascença ditada pela mãe ingrata
aos excluídos pela lei da gravata
[refrão]
por esta luanda das minhas andanças
luanda das minhas andanças
flores selvagens crescem entre o cimento e a indiferença
entre a miséria e a abastança, metade homens, metade crianças
por essa luanda das minhas andanças
luanda, das minhas andanças
[verso 2]
estas flores exalam um perfume mortal
trazem a satisfação doentia de quem pratica o mal
de quem só conheceu o mal
sentiu na pele o mal e hoje reage com todo o instinto animal
aos que encarceraram a sua liberdade
ódio eterno ao estado e toda a sociedade
a quem do conforto de casa olha com desconfiança
a quem deita ao lixo o que sobra da abastança
a quem tem nojo do miúdo que pede no semáforo
a quem faz do miúdo vítima do seu desaforo
a todos que ignoram esta infância abandonada
o perigo está à espreita a cada passo na calçada
a quem separou família quebrando o ciclo de vida
a quem deu liamba e negou escola criando um homicida
[verso 3]
algumas flores murcham sua beleza instantânea
mas a imagem que nos oferece é totalmente espontânea
frágeis na sua condição
ao mesmo tempo veneno e antídoto eles são
ver as feridas acuadas entre o medo e o betão
a fome e o pão, o desprezo e a atenção
a necessidade que não se esvai
de ter alguém a quem chamar pai
o olhar que conforta, o gesto que abre a porta
pro o futuro, família e escola, videogame e a bola
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