letra de de uma outra mão - kayke mello
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o tempo que tudo muda
não teve dó, nem perdão,
cegou o velho e a faca
sem nem fazer distinção.
quem muito carneou na vila
capão gordo pra o municio,
hoje repousa em silêncio
afastado do ofício.
a faca beijou a pedra
ganhando nova visão.
o velho buscou esperança
rezando a sua oração.
dias desse, não faz muito
no rancho do seu clarindo.
desmanchava um mocho pampa
com a carneadeira luzindo.
sorriso de boca inteira.
gostava sim da função.
saltava antes dos galos
nos dias de carneação.
se a faca beijar a pedra,
afiada terá valor.
no entanto não há remédio
para o velho carneador.
a faca seguirá inerte
a espera de outra mão,
que lhe mostre o rumo certo
nos dias de carneação.
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