letra de só quem viu o relâmpago à sua direita sabe - kaatayra
quem ouviu o trovão
e se banhou no veneno
da antiga serpente
está fadado a permanecer
suspenso no não-saber
o tempo para de fluir
e despenca rumo ao passado
mirações são incertas
herdadas de outras vidas
de mundos que estão sempre mudando
cantos distantes ecoam na memória
e nos sonhos coletivos
que velados pela mãe-dúvida
são ouvidos no silêncio da mente no mais alto volume:
“não há nada divino
nunca houve algum deus”
tudo é nada e nada é tudo
nunca houve algum eu”
para cada crença, uma torre
para cada torre, um terremoto
os tremores, algozes das certezas
que uma vez erguidas, são esmigalhadas
regozijem-se!
lambuzem-se com o enigma
singularidade espiritual obliterada
todas as coisas valem o mesmo
nacos de matéria, finitos
concepções, valores e abstrações
se limitam ao alcance das palavras
que escapam do que há de mais sóbrio
as coisas apenas são e serão
como pedras que esfarelam
submersas em águas correntes
que nunca são vistas nem ouvidas
a ação do tempo traz o esquecimento
de uma fissura que rasga a realidade
foi cuspida a psiquê
devastadora como trovões
só quem viu o relâmpago à sua direita sabe
letras aleatórias
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