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letra de fenomenal - jovem esco

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[verso 1]
eu acelero na estrada sem rumo
minha mente é farol que ilumina o mundo
um beijo nos céus, atinjo os sonhos
me movo além daquele jogo fosco
no topo, colina. onde brilha aurora
só louco que visa e rima na hora
acolhido nas floras, na terras bonitas
um shot agora, e mais tarde alguns finos
no topo do vento vou pro meu momento
com a cruz cravada no solo sagrado
choque, existência. limpa meu peito
destravo alguns trago, trabalho trepado
contra demonios, sem trato, sem troco
sem consequência, rasgando os olhos da alma
pegando um pacote dessa substância
e botando uma grama na taça do pódio
erram em dizer o que temos que ser
deixa que nós ganha as ruas por nós memo
feito um gatuno que corre nos becos
ligeiro. consquista seu atum fresco
sozinho na baia no escuro da área
degusto um do bom nesse blunt suave
cercado de luzes e a vibe da lua
que brilha serena sobre as flores nuas
acho que ando sonhando demais
todos o dias, o dia todo
viajando dopado no auge da vida
fazendo amor com minhas fantasias
as minas sorrindo respondem desejos
não ter anseio é nosso anseio
os manos, insanos, squad, tá tipo
atingindo progresso previsto, então

[refrão]
fenomenal, mais que o veneno. antídoto letal
cruzando o tempo até o status mais real, monumental
ei sangue bom, corremos vivos; nas veias da nação
nossa função abastecendo as ruas! em ascensão
fenomenal, mais que o veneno. antídoto letal
cruzando o tempo até o status mais real, monumental
ei sangue bom, corremos vivos; nas veias da nação
nossa função abastecendo as ruas! em ascensão

[verso 2]
é o decreto de quem tava submerso
diversos, do além. somos complexos
complementando o inacabado
bem que avisei, tava na agulha
é arte presente, jamais a que fura
violência somente no flow das alturas
sendo libertário, jamais um escravo
veja o preto honrado, idolatrado
nesse solo rico, minero, escavo
diamante bruto! é nosso legado!
ultrap-ssa vaidade, fazendo história
sem intenção, fica na tua memória
sou cidadão, sou reflexo
escolhido, matrix desconecto
minha humanidade liberto
sem padrões, sou ser completo!
os vagabundo ja bate a reconha
olha de longe, sabe da responsa
os culto na busca, se impressiona
conquista respeito de ”costa a costa”
ouvindo lorota? que nada! to surdo
escuto os fiel, pô! só ideia monstra
“p-ssa a garrafa!”, sirvo mais um pouco
sem degradar. no copo, to louco
em camera lenta onde tudo floresce
flow livre dança na atmosfera
os cria moshando no bate-cabeça
e na mesa redonda nós conta as peça
continente, quente nos beat
jovens literários, quebrando mitos
pique t-tã é nosso espirito
bota o doutor no divã, só psico
escutam a voz! e pedem por mais
somos o rosto do jovem vivo
preto, índio, branco, latino
homem e mulher, todos são dignos
de p-ssagem, na melhor viagem
nego bruxo, sempre astuto
só doido encarnado, nós somos um lucro
num mundo sujo, nós somos o ouro

[refrão]
fenomenal, mais que o veneno. antídoto letal
cruzando o tempo até o status mais real, monumental
ei sangue bom, corremos vivos; nas veias da nação
nossa função abastecendo as ruas! em ascensão
fenomenal, mais que o veneno. antídoto letal
cruzando o tempo até o status mais real, monumental
ei sangue bom, corremos vivos; nas veias da nação
nossa função abastecendo as ruas! em ascensão

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