letra de realidade ou ficção 2 - jotak
[verso: jotak]
já passaram muitos anos
desde que já passaram muitos anos
já bazaram muitos manos mas nós ainda ficamos
quem bazou fica na memória
nós ficamos pa’ poder contar a história
continuamos juntos como era suposto
sou o me’mo puto só que com barba no rosto
tatuagens no corpo são marcas que o tempo sara
são lágrimas no rosto pa’ poder lavar a cara
são lágrimas, são dádivas, são páginas
são dádivas, são dívidas – ‘tão pagas
drama, comédia ou ação
são promessas que ‘tão pendentes
vivemos o presente para que um dia mais tarde um gajo ainda se lembre
se desse para voltar atrás nada ficava diferente
nada pode mudar aquilo que um gajo sente
desabafo no ventre, olho pa’ estrelas só pa’ vivеr novamente
tens quе abrir mão da tentação que te prende
por mais que um gajo nade nada muda a corrente
calça a luva, lutas de tronco nu
como ninguém no mundo tivesse mais garra do que tu
sei tudo aquilo que me contaste
mas palavras não me contam tudo aquilo que passaste
aquilo que sentiste, sentimentos
aquilo que passaste, pensamentos
desabafo, “gravador de pensamentos”
o que passo são passagens das escolhas que nós fazemos
e tudo o que eu perdi amanhã quero em dobro
procuras uma vida para depois perder no sopro
mãe, desculpa. não sou perfeito
desenrasco do meu jeito
faço a cama onde me deito
não sei pedir desculpa é o meu maior defeito
preciso de respostas pa’ cenas que não aceito
pa’ perguntas que pergunto
pa’ poder viver a vida que sonhei quando era puto
à procura de portas, bem tenho procurado
perdi nos erros do passado
agarro a tentação, tenho tropeçado
o peso nas costas começa a ficar pesado
cada passo vai mudar o espaço
ouve o que eu digo, aprende com o que eu faço
tens que ver para crer
quem não tem poder não tem poder para crer
não tem poder para ter, não tem poder para ser
é obrigado a ver até ter uma visão
é obrigado a ser mas não teve opção
gostava de saber quem teve a decisão
és puto mas assume a posição
bazei mas com uma condição
no uk ganho, na tuga gasto
a beber do douro ou dum vinho rasco
expandir horizontes só pa’ sair dum frasco
vais me encontrar no tasco mais rasco nas paredes da lisa
num grafe do vasco sou um bocado parvo
pecado dá-me um sabor amargo
no meio do nevoeiro
clássico transmite o meu conhecimento básico
afasta o mundo pudico
transmite todo o meu talento único
na rua, no kubico, viver como músico
sem beat acappella, eu improviso tu pintas uma tela
cuidado com a fama, é bom ser reconhecido
mas a tv não passa tudo o que eu tenho sentido
também não faz sentido, afasta-te do perigo
trabalha com lavagem torna-se meu inimigo
sai do kubico, vê tudo o que eu tenho dito
tv ensina merda por isso é que eu já nem ligo
vem à rua! vê como essa gente atua
quero-te ver a viver uma vida que não é tua
aqui há muita merda
não é nenhum segredo o governo só governa
enquanto tiveres com medo
sou filho do destino mas eu traço o meu caminho
não há rosa sem espinho
posso ‘tar num labirinto mas eu traço o meu caminho
não há rosa sem espinho
não há rosa sem espinho
mas eu traço o meu caminho
viver como músico
não há rosa sem espinho
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