letra de tudo o que eu quiser - jonny lock
[letra de “tudo o que eu quiser”]
[refrão]
para malucos há malucos
e para surdos há mudos
para estudos há burros
e para fumos há
para malucos há malucos
e para surdos há mudos
para estudos há burros
e para fumos há
[verso 1]
bebidas e queridas
há tudo o que eu quiser
hoje feridas são sentidas
mas noutro sitio qualquer
um novo vício dá hospício
e não é isso se quer
o momento não é propício
e eu contagio quem tiver por perto
sinto frio no deserto e calor na sibéria
atrofio com copo vazio e sorriu com cara seria
xxxxxx
falas demasiado
ainda apanhas bactéria
depois ficas desinteressado na matéria
obcecado pela miséria
e eu relaxado o mais pesado tipo o kit da nigéria
falo do que vivo
escrevo porque penso
fumo bebo e rimo
conteúdo é muito denso
não sei onde pertenço
mas dispenso estereótipo
porque eu sou igual a ti
só mais intenso e mais activo
porque venço sem motivo sem esquecer o objectivo
mas no modo festivo
fumo incenso recreativo
passivo ou sativo um imenso positivo
porque eu sou igual a ti só mais intenso e mais activo
só mais intenso e mais activo mano
não esquece sem stress
que um gajo procura paz
se eu soubesse o que eu sei hoje
nem voltava a traz
porque a vida desce e sobe
não te arrependas dá-lhe gás
e tu ficas parado dormes
só consomes ficas onde estas
ambições enormes mas tu és incapaz
de mandar um f-ck prós uniformes e outro prós crachás
aliás devias dar ala
que um gajo é eficaz a minha mente desfaz bala
rebento com a escala
tiro os sofás da sala
preciso de espaço
enquanto a estala instala no compasso certo
hoje um gajo pedala para quando tiver bengala
ser tudo à pala papo reto
tenta ser discreto
que o mundo esta repleto de falsidade
eu só sigo o meu trajecto
bato fundo para depois bater no tecto é verdade
mentalidade grande
a vontade tá no sangue
enquanto tu corres eu ando
abrando
tu queres quantidade eu qualidade
relaxa que estou chegando mano
que estou chegando mano
[refrão]
para malucos há malucos
e para surdos há mudos
para estudos há burros
e para fumos há
para malucos há malucos
e para surdos há mudos
para estudos há burros
e para fumos há
[verso 2]
tropas e mocas que vieram e ficaram
acordas e notas que é triste mas bazaram
janelas abriram as portas fecharam
os putos só riam e os cotas choravam
pelas histórias que contavam
o que beberam o que fumaram
a cabeça que estragaram
achavam que era na boa
são só noites em lisboa e arredores
veremos como soa
se não gostaram virão melhores
virão melhores mano
[refrão]
para malucos há malucos
e para surdos há mudos
para estudos há burros
e para fumos há
para malucos há malucos
e para surdos há mudos
para estudos há burros
e para fumos há
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