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letra de a sós - johnny virtus

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[refrão]
‘tou a tentar calar a culpa
esquecer tudo agora
eternamente
se tu voltares a olhar pra mim distante
ainda prometo aceitar o erro novamente

‘tou a tentar calar a culpa
quem sabe desta vez
eternamente
se tu voltares a olhar pra mim distante
eu ainda prometo aceitar o erro novamente

[verso 1]
eu estou disposto a pensar no teu rosto
eu tenho ligada a tv, ‘tou-te a encontrar nos canais todos
morram essas conversas que ainda arrastam por monólogos
cansei de ser vencido ao ter-te minha nos horóscopos
eu fiz fumo num foco, não disfarço o meu despiste
ao crer que ser mais honesto
não fosse ser mais um nisto
mal a paixão alvejou e tirou o lugar ao defeito
fez-nos passear à chuva, e agora não dá tanto jeito
eu aceito
mas entretanto, são tantas merdas que eu já vivi
que já nem sei o que decidi
detido em ti ao cantar sons do biggie
fiquei tentado em fazer um som disso
talvez com mais noção disto
chamar a crew e pintar o teu nome em bombings
às vezes eu fico exausto, é só psique
um bro dá-me aquele toquezito e recorda que era tóxico
mas lá nesse holocausto
ainda sentada nas escadas
sorris ao virares-me a cara sem dares conta da desgraça
[refrão]
‘tou a tentar calar a culpa
esquecer tudo agora
eternamente
se tu voltares a olhar pra mim distante
ainda prometo aceitar o erro novamente

‘tou a tentar calar a culpa
quem sabe desta vez
eternamente
se tu voltares a olhar pra mim distante
eu ainda prometo aceitar o erro novamente

[verso 2]
perguntas de eu andar sumido
e tu ainda a tentar assumir um rumo
baralho-me de tanta espera a consumir um rum
a inchar no álcool madrugo com a minha cabeça em vácuo
na guilhotina de ser libertino
e não libertado
eu queria expor melhor indícios
tentar por mais uma noite “os acrobatas” do vinícius
unga trocar lealdades, quebrar um quito a fadiga
e na mesma almofada unidos
ver-te matares uma pica
no teu corpo a purpurina
quando te deitares, vou senti-la
assim que a pele tua cintile, o resto o silêncio abrevia
curtir um coche em clichê, contar-te as datas da tour
ou que o mundo tá tão fodido até tu pensares que é glamour
se na volta eu entender que a minha solidão desiste
que tal tirarmos os dois um dia pra sermos mais parecidos
xu, eu tou convencido que até ando bem por minha conta
ya, mas quando há sol a mais fico cismar na tua sombra
sacio essa nudez com uma tusa que me induz
a fazer uso das memórias
vestires a minha blusa depois de te salvar das insónias
a encher a lua à pala daquela pressa tão jovem
a invadir os barcos do cais com a mesma litrosa de ontem
em busca do tempo perdido
mas o que assusta mais é ele nunca ter partido
julgava eu estar só cardado
o tempo
mas acordado sei o quanto tá encardido
[refrão]
‘tou a tentar calar a culpa
esquecer tudo agora
eternamente
se tu voltares a olhar pra mim distante
ainda prometo aceitar o erro novamente

‘tou a tentar calar a culpa
quem sabe desta vez
eternamente
se tu voltares a olhar pra mim distante
eu ainda prometo aceitar o erro novamente

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