letra de casa de barro - joão miranda e maradona
eu voltei para rever
o recanto onde nasci
e confesso, seu moço
que chorei de emoção
lá na venda do mané
eu desci da jardineira
passei a velha porteira
já caída no chão
e chegando no terreiro
vi o engenho e o monjolo
debaixo do ingazeiro
a carroça e o pilão
nosso poço de sarilho
com o caixão de madeira
e o resto de fogueira
das noites de são joão
a nossa casa de barro
com esteio de coqueiro
e um fogão de lenha
com as cinzas do passado
também o ferro de brasa
com o resto de carvão
a panela e o lampião
todinho enferrujado
e na parede da sala
eu chorei quando vi
os meus falecidos pais
em um quadro empoeirado
e no quarto encontrei
minha bolsa da escola
sem cordas minha viola
em um saco amarrado
do quarto vim pra cozinha
e viagem no passado
e via a minha mãezinha
encostada no fogão
com o vestido de chita
e um lenço de amarrar
e comecei a chorar
de recordação
esta casinha de barro
é o recanto onde nasci
bem pertinho da estrada
e do ribeirão
muitos dizem que a tristeza
é a irmã da saudade
mas a felicidade
é a filha da sertão
muitos dizem que a tristeza
é a irmã da saudade
mas a felicidade
é a filha da sertão
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