letra de marcas do tempo - joão luiz corrêa
casca de fumo e pontas de palha
erva jogada na beira da estrada
sinal de fogo e capim deitado
foi um tropeiro nesta madrugada
sigo no rastro com tanta saudade
uma vontade de tropear também
levar a tropa e gritar com boi
felicidade que um tropeiro tem
sorriso largo e palheiro aceso
lenço abanando, tilintando a espora
estampa guapa de um índio campeiro
segue o tropeiro pela estrada afora
olhando o céu e a pampa azulada
segue troteando num longo caminho
vai recordando do tempo p-ssado
vê o pelo do gado na cerca de espinho
de vez em quando seu pingo se nega
se arrenegando com a perna do freio
e aquele taura sozinho pensando
segue pechando touro num rodeio
marcas do tempo que jamais se apagam
ficaram nos flecos do meu tirador
quando eu tropeava num bagual bufando
escorando a ponta, e fazendo um fiador
quando eu me apear no meu último pouso
na estância xucra lá do além
o meu rio grande talvez se recorde
que aqui na terra eu tropeei também.
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