
letra de cinema - joão couto
de mãos dadas
debaixo de um casaco
no escuro do cinema
como se fosse um
problema
aumenta-me a ansiedade
quando encurto o espaço
entre os meus e os teus
dedos
como se fosses segredo
mas não te sei guardar
não te sei guardar
pés encostados
debaixo da mesa
falamos o dialeto
dos toques e das
fintas
finjo estar
concentrado
ficamos mais um
bocado
faz sinal para ir
embora
pega no casaco e
vamos
eu não te sei guardar
não te sei guardar
olho para ti e volto
sеmpre ao escuro do
cinema
e ficamos sós
olho para ti, dеsfoco
o mundo e o meu relógio
abranda
porque nada se esconde
os dois sentados
no silêncio do carro
estacionados
mesmo em frente
à porta do teu
prédio
eu ponho o som
bem alto
ficamos lá parados
sem grande
explicação
a não ser que queres
chegar até
ao fim da canção
até ao fim da canção
olho para ti e volto
sempre ao escuro do
cinema
e ficamos sós
olho para ti, desfoco
o mundo e o meu relógio
abranda
porque nada se esconde
algo que fica
entre nós explica
por que o meu olhar
fecha o plano em ti
o tanto que fica
entre nós desliga
todo o mundo à volta
e só foco em ti
algo que fica
entre nós explica
por que o meu olhar
fecha o plano em ti
o tanto que fica
entre nós desliga
todo o mundo à volta
e só foco em ti
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