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letra de tocha. - ​jlm (prt)

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[verso 1]
brusco o meu rumo
se me equiparo aos demais
crio a minha paixão de procurar ser algo mais
entre mágoa e penumbra neste cansaço atroz
tento tirar a lição, recuperar a minha voz
em silêncio desabafo entre mares de poesia
aqueço a minha alma enquanto me abraço à melodia
neste espaço trancado onde me encontro só comigo
revivo o meu passado, onde se encontra o meu abrigo
alucino e sucumbo, eu já não estou lúcido
ácido som que tortura, que assombra o refúgio
penetra o meu búzio, já não me encontro em sossego
afogo-me num enredo que não me deixa ameno
afetado pelo veneno, fujo do meu pensamento
encarcerado pelo medo, mas a cura é o sentimento
releio obras quando na sombra da cobra me encontro
sem abrigo neste porto, na eminência dum reencontro
num momento irracional, sou um escravo do tempo
neste impasse temporal onde me afasto do lamento
numa névoa, navego ou em nuvens quando acabo
uma leve tragédia em que eu agora náufrago
uma lenta balada duma mente abalada
cambaleio pela cidade a recordar o que me acordava
isto é o que aguardava, estar nesta aclamada
rima nada quadrada dum caminho que não me agradava

[refrão]
continuo só neste espaço trancado
contigo um nó neste laço traçado
vejo o passado que enalteço, sinto o fardo que me foi dado
busco o sitio onde pertenço e cada passo do meu legado
eu sei

tudo o que passou
sei como tudo começou, agora saio da caverna
a minha tocha atiçou
com tudo o que passou
como tudo começou, agora saio da caverna
a minha tocha atiçou

[verso 2]
acordo e encontro em pensamento um desejo que veio do nada
revejo nesta faceta um ensejo que vejo da dada
ilação em que me vejo no quarto de porta fechada
tinta a escorrer no papel e eu ,de facto, de cara trancada
de facto, não vejo nada, só um passado entregue nisto
escusas de vir chatear, se nesta obra não quero visto
se falam quando eu desisto, não temo ser um náufrago
se este barco afundar, podes crer que eu vou a nado
na cave, mas sem entrave, não mascaro o que já vivi
porque neste espaço trancado, só reparo que já me decidi
que não
não ouço ruído, apenas comigo converso
prefiro estar sozinho a dar asas a cada verso
ergo a minha vontade, agora sei para onde vou
cheguei, ‘tou de passagem, porque eu sei para onde voou
em chamas me levanto dum deserto ofegante
o passado não me ofusca, elevo o meu fogo adiante

[refrão]
continuo só neste espaço trancado
contigo um nó neste laço traçado
largo o fardo que me foi dado
encontro a chave saio p’ra fora
inspiração para inspirar
quem me inspira é o que eu espero agora, agora

tudo o que passou
sei como tudo começou, agora saio da caverna
a minha tocha atiçou
com tudo o que passou
como tudo começou, agora saio da caverna
a minha tocha atiçou
atiçou, atiçou, atiçou

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