letra de matuto doente das partes - jessier quirino
no tronco do ser humano,
nos “finar” mais derradeiro
tem uma rosquinha enfezada
que quando tá inflamada
incomoda o corpo inteiro
se tossir, se faz presente
e se chorar se faz também
o “cabra” não pode nada
com nada se entretém
eu lhe digo, meu “c-mpade”
não desejo essa “mardade” pra rosca de seu ninguém
não sei o nome da cuja
desta cuja eu tiro o ja
o que resta é quase nada
bote o nada na parada
quero ver tu agüentar
eu lhe digo meu “c-mpade”
que é grande humilhação
um cabra do meu quilate,
adoecido das parte,
fazer uma operação
não suportando mais dor,
o meu ato derradeiro
foi procurar um doutor
do bocado arengueiro
do bocado arengueiro,
feijoeiro, fiofó, bufante,
frescó, lorto, apito,
brote e bozó.
de furico, fedegoso,
piscante, pelado, boga,
fosquete, frinfra, sedém
zueiro, ficha, vintém,
de ás de copa e de foba.
de oiti, “oi” de porco,
“ané” de couro e cagueiro,
de gir-ssol, goiaba,
roseta, rosa,
rabada, boto, zero,
“miaieiro”, de nó dos fundo,
buzeco, de sonoro e pregueado,
rabichol, furo, argola,
“ané” de ouro e de sola,
boca de “veia” e zangado
um doutor de aro treze,
de peidante e zé de boga,
que não aperte o danado
nem deixe com muita folga, “né”?
um doutor “picialista” em bocada tarraqueta,
doutor de quinca, dentrol,
zé besquete, carrapeta
doutor de rosca,
rosquinha, tareco,
frasco e obrón
ceguinho, botico, zero,
tripa gaiteira, fonfom,
“miaieiro”, muc-mbuco,
boraco, proa, polgueiro,
forever, cloaca, urna,
gritador, frango e fueiro
cano de escape, pretinho,
rodinha, x.p.t.o.,
zerinho, “subiador”,
tripa oca e fiofó
um doutor de elitório ou de boca de caçapa
que não seja inimigo,
também não seja meu chapa
tratador de canto escuro,
de boréu e de cheiroso,
de formiróide alvado,
de parreco e de manhoso,
de xambica e sibasol,
apolônio e fobilário,
bilé, brioco e “roxim”
fresado, anilha e cagário
vaso preto, zé careta,
olho cego e espoleta,
fuzil, fioto e foário
não é doutor de ovário,
é doutor de orió!
de cá pra nós e bostoque,
de futrico e de ilhó,
de coliseu e caneco,
roscofe, forno e botão
de disco, de farinheiro,
de jolie, fundo e fundão,
de cuovades, fichinha,
que não vinha com gracinha
e que não tenha o dedão.
um doutor de zé de quinca,
c-n-l dois e cagador
buzina, vesúvio, cego,
federais, sim senhor
“f-güieiro”, zé zoada,
rosquete e fim de regada
eu só queria um doutor!
o doutor se preparou-se,
parecia galileu
aprumou um telescópio
quem viu estrela fui eu
ele disse:
“arriba as pernas”
eu disse:
“tenha calma, sonho meu”
a partir daquela hora,
perante nossa senhora,
não sei o que “-ssucedeu”
com as forças da humildade,
já me sinto mais “mior”
me desejo um ânus novo,
cheio de “velso” e forró
e pros “c-mpade”, com franqueza,
desejo grande riqueza:
saúde no fiofó.
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