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letra de luas - jay dee (ang)

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[letra de “luas”]

[verso 1]
o fio fino me segura, a realidade tortura
ninguém a volta atura, à soltura nunca chega
a prisão o espírito se entrega
a utopia se nega e desagrega
as mentiras do espaço terreno
já não vivo em pleno, estou no escuro supremo
nesse barco sem remos, depressão a ser desenvolvida
sonho com a minha própria pouca sorte
quem sabe com a morte
não quero suporte, não acredito na sorte
o saber aterroriza, dеsestabiliza e desliza
o corrimão do еdifício, mas rejeito o sucesso
subidas e topos pagam-se com enormes sacrifícios
a arte é ofício, faz dela o teu belo prazer
abuses mas não vandalizes, permita-te crescer
mudo de opinião porque sou sábio
contínuas estatístico porque és larápio
só imitas, só cópias, só furtas
na árvore do conhecimento, sou frutas

[refrão]
possuo várias fazes como a lua
em mim nada é constante, tudo muda
sinto e absorvo o instante como o buda
é a natureza a ser lapidada, não há quem desgruda
possuo várias fazes como a lua
em mim nada é constante, tudo muda
sinto e absorvo o instante como o buda
é a natureza a ser lapidada, não há quem desgruda

[verso 2]
quando falo nem refutas, ser o que quero ser é a conduta
agora falo menos
adormeço nas cinzas e renasço à bruta como uma phoenix
estou cada vez menos sociável
as pessoas são um problema e o lema
é me abster de todos meios de convivência
julgam pela aparência, aprender a respeitar não é preciso ciência
é a falta de coerência na inteligência
sempre que posso exercito a transcendência
rompo barreiras e muros, tudo é incerto
e o meu maior defeito é ser inseguro
carpe diem, vivo a cada momento, não existe futuro
religião contra ciência, ciência contra religião e visse versa
cada um cria a sua sentença e eu continuo crente da descrença

[refrão]
possuo várias fazes como a lua
em mim nada é constante, tudo muda
sinto e absorvo o instante como o buda
é a natureza a ser lapidada, não há quem desgruda
possuo várias fazes como a lua
em mim nada é constante, tudo muda
sinto e absorvo o instante como o buda
é a natureza a ser lapidada, não há quem desgruda

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