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letra de magricela - j-k (prt)

[intro]
longe da vista ou perto [?]
magricela, onde é que estás
procuro mas parece que estou sempre um passo atrás
o corpo gela
não, não sou capaz
de desistir, acho que vou cair daqui para baixo

[verso 1]
há tempestade na cidade, aquele frio raro
como diz o ditado: mãos frias, coração blindado
são dias de pura necessidade
aqui no meu ziguezague
abandonado à beira-rio como a lisnave
procuro um fio-de-escape ou um tubo-de-prumo
faço biscates ou roubo um surdo-mudo
sou abutre, assumo
dá-me o que eu preciso, juro que mudo dе rumo
deixa-me decidir qual é o lado do muro para ondе devo cair
não vejo um lado escuro, vejo tudo cinza como um rescaldo
duro, parto agulhas em mim quando faço voodoo
putos querem linhas, eu não
traço puro
cuspo
faço fumo, como se mudasse muito, como quase tudo
[refrão]
magricela, onde é que estás
procuro mas parece que estou sempre um passo atrás
o corpo gela
não, não sou capaz
de desistir, acho que vou cair daqui para baixo

[verso 2]
ainda te procuro
como polícias em [?] noturno
lanterna apontada, não pareço seguro
treme a mesma mão com que me m-st-rbo
despe esse travão, meto o turbo
pés neste betão, vejo o fundo, confuso, [?]
juro que furto [?]
pouco me interessa o que vai ser de mim
tudo o que eu quero é um pedaço de fim
criptodita é um bom nome para ti
o [?] é triste, o meu corpo ri, ri
eu tenho o teu money aqui
100 notas
carteira ou caderno, sem formas
quero ficar cego sem botas
saí num inverno à procura de chama, uma cura
um [?] um beijo efémero
[refrão]
magricela, onde é que estás
procuro mas parece que estou sempre um passo atrás
o corpo gela
não, não sou capaz
de desistir, acho que vou cair daqui para baixo

- j k prt

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