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letra de prosa - imperador sem teto

letra de “prosa” com imperador sem teto

[verso 1]
vamo prosear
que eu tenho umas coisinhas pra dizer bem na tua cara
e se eu não interromper, você não para
com essas merdas que tua boca dispara
fedendo a ódio e repressão, porra
presta atenção no teu discurso de cuzão
-ssiste tua ideia de mente veia-enbranquecida-europeia
mais primitiva que a pangeia, ce loco
faz um esforcinho e pensa um pouco:
machismo é flor que desabrocha, se regada em crânio oco
não vem me encher meu saco com tua fala rasa, não
se não quer ver g-y se beijar, nem sai de casa, então
h0m-fobia não é mais que cortar asas, jão
e se é em deus que tu se embasa, troca de religião

[ponte]
não, não, não procede, não se mete
tua fala fede, vê se não repete
a solução é se vencer
ou, com perdão da redundância, mas vai se foder

[refrão]
deixa a vadia dar pra quem ela escolher
deixa o viado dar pra quem quiser comer
se tu não viu, eu te ajudo a perceber:
é que o cu alheio deve nada pra você
deixa a vadia dar pra quem ela escolher
deixa o viado dar pra quem quiser comer
se tu não viu, eu te ajudo a perceber:
é que o cu alheio deve nada pra você

[pós-refrão]
não, não, não, não, não, não, não
deve nada
deve nada pra você
não, não, não, não, não, não, não
deve nada
deve nada pra você

[verso 2]
não vem me encher meu saco com tua fala rasa, não
se não quer ver g-y se beijar, nem sai de casa, então
h0m-fobia não é mais que cortar asas, jão
e se é em deus que tu se embasa, troca de religião

[ponte]
não, não procede, não se mete
tua fala fede, vê se não repete
a solução é se vencer
ou, com perdão da redundância, mas vai se foder

[pós-refrão]
não, não, não, não, não, não, não
deve nada
deve nada pra você
não, não, não, não, não, não, não
deve nada
deve nada pra você

- imperador sem teto

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