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letra de calma aparente - imedjin

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calma aparente lyrics
diz-me…
porque é que faço isto, corro sem fim por ti
eu sei que até esperas como quem no fim sorri
é verdade não facilito peço socorro em silêncio
mas nunca exasperas nem no meu forro em si denso
não é que eu seja intenso mas tu fazes-me sentir
vontade de ser imenso em tudo o que me faz sentido
o meu pulso lateja atento às pazes que irão advir
dum percurso que é lento mas que te traz comigo
quando estou perdido encontro-me no teu mapa
até tremido ou branco dás o ponto por onde se passa
transmites uma calma que é real tipo o presente
mas se não existisses na trama o meu mal estaria ausente
sempre o mesmo drama cada vez que te descrevo
há um paciente que ama a nudez como te escrevo
e foi talvez iludido que dei o primeiro passo
mas de timidez vestido nunca te segurei o braço

(refrão x2)
tu és aquela que me ilude
quando estás comigo és a minha grande virtude
e eu sou aquele que amiúde
precisa de ti como um ângulo de amplitude

tu és aquela com quem tento ser sincero
e sabes o quão me flagela cada tela que incinero
ardes e és punição que degela o que eu encerro
por medo da paixão que ambos sabemos que não tolero
o receio é a lacuna que preenche aquilo que falta
nunca vi de onde veio e não há destilo ao que já se asfalta
não presta o alquimista do que estimo não extraio magia
no máximo poesia mas do poeta nem vi pista
calma aparente que quer algo extraordinário
de um gajo ordinário tem de ser fardo do imaginário
se és a ilusionista mostra-me o truque seguinte
se me queres mais optimista basta apenas que isso vingue
absurdo e complicado mas sobretudo confuso
preciso-te ao meu lado onde o piso não é seguro
calma aparente que me dita o que eu penso
erudita que me suplica que ponha a dica por extenso
(refrão x2)
tu és aquela que me ilude
quando estás comigo és a minha grande virtude
e eu sou aquele que amiúde
precisa de ti como um ângulo de amplitude

eu não te santifico por te pôr num pedestal
até te acuso aliviado deste paraíso infernal
mas sabes que me sacrifico nesta relação umbilical
em que o custo mais elevado é o improviso intemporal
a ânsia que nos une põe na mente factos ardilosos
com elegância e com volume gritados por mil coros
que induzem cobardia por ausência de confiança
produzem apatia mas a tua clemência é que me alcança
calma aparente que controla as minhas ações
que da cartola tira a viola que me consola as emoções
vendas-me nesse palco para que na senda eu me acalme
tentas que eu aprenda a ser compacto ao aceitar-me
neste éden fraudulento que é modesto e não tem charme
não sou cem por cento honesto e só desejo enganar-me
porque já é indiferente só quero naturalmente
continuar a sentir esta calma aparente

(refrão x2)
tu és aquela que me ilude
quando estás comigo és a minha grande virtude
e eu sou aquele que amiúde
precisa de ti como um ângulo de amplitude
precisa de ti como o mundo de um grande truque

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