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letra de 03. tempos obscuros - ignoto

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[dogboy]

(okay! pain, pain, pain! okay!)

(refrão)
tempos obscuros
lembro, no passado, eu não via futuro
matar ou morrer, me via em cima do muro
não esqueço de nada (nada), eu me lembro de tudo
tudo muda com o tempo, mas sinto que não mudo

vivo meus terrores
mal durmo, não sonho, tenho pesadelos
meus casas, cães de guerra, farejam seu medo

correntes e cordas
no carro tá a pá, muita lama nas botas
a faca é o garante
gosto do meu nike manchado de sangue
vem de capacete
pedrada na cara, na cabеça é porrete
e pra te еnforcar, ta pr-nta a corrente

[drew]
mudando de cargos, sempre, sou adaptado (adaptado!)
não importa onde eu tô, tô fazendo dinheiro
elegi muito bem todos esses meus aliados (meus aliados!)
tô fazendo o máximo pra não ser passageiro
destravando essas barras sorrindo
fazendo escada de malote
elevando, elevando meu nível
gangsta que deixa sem norte

hoje sinto que imprevisível
só prevejo que tu tá sem sorte
os meus casas decretam tua morte
os meus casas fumando da forte

(refrão)
tempos obscuros
lembro, no passado, eu não via futuro
matar ou morrer, me via em cima do muro
não esqueço de nada (nada), eu me lembro de tudo
tudo muda com o tempo, mas sinto que não mudo

[thquest]

(yeah, yeah)

que sejam as mudanças certas
sempre os que me acertam, são os que me cercam
vejo nas frestas, cortinas escuras
novas viaturas e o veneno na flecha
subindo a high fashion
os meus manos nao testam
minha vida inquieta
minha última festa

ruindo e a vida maltrata
sempre junto com meus casas
vejo sangue nas estradas
o jogo do tudo ou nada
olha meu nível, não embassa
sempre o foco do enquadro
não que me julguem chato (yeah!)
mas sua bi tá lambendo meu saco

seus manos não batem (batem), seus manos são feios (manos são feios)
meus casas do santa sempre os mais belos eleitos (belos eleitos!)

(refrão)
tempos obscuros
lembro no passado eu não via futuro
matar ou morrer, vivia em cima do muro
não esqueço de nada (nada), eu me lembro de tudo
tudo muda com tempo mas, sinto que não mudo

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