letra de liberdade de escolha - hipnod
1100 anos depois
[verso 1]
deixa-me ‘tar em liberdade
sem sentir a consequência na sequência que te invade
nunca é tarde, tu acredita, a lista é gasta e já vi tanto que
fiquei distante para voltar novamente com a chama que arde
já cá estamos danos fortalecem rams
vamos fazer historia enquanto fazemos aquilo que amamos
antes de conhecer, reconhecer
tanto para mostrar na vida há que apostar na experiência do saber
se a tendência é popular aqui nada te faz crescer
a intenção é cultivar e motivar formas de ser
onde muitos estão-se a matar não me vou esquecer
o que hoje te vai confortar amanhã mata-te de prazer
nunca queiram enjaular a fera ou queimar a cara
dás o corpo à guerra se queres parar, não para
para e reconsidera no que o tempo sara
e valoriza a humildade que ela é sempre rara
[refrão]
quantas vezes nesta vida é que eu já pequei
por dizer a verdade que contradiz a lei
tudo tem forma de ser mas tu ficas sem
ter aquilo que te completa se paras a meio
vou seguir o meu caminho, segue o teu também
tento traçar na humildade o meu rumo
para não perder a identidade que te prende irmão
pretendo mudar de lado, eu -ssumo
que livremente vou tomar a minha decisão
[x2]
[verso 2]
relato o dia a dia em folhas brancas até as tantas
os manos pensam que o puto anda com “pancas”
aqui não danças, tu sentes
e é por isso que eu faço isto para pessoas conscientes
o que é que me interessa cantar para putos
se não percebem os conteúdos do que o um gajo fala
não tem culpa, não são burros
o problema esta naquele que quer subir na escala
penso se tudo for feito -ssim
o que vai ser de nós
uma moldura no estúdio com o antes e após
eu sinto que já não dou voz
mas a essência não muda
isso é historia, nosso rap feito pela madruga
a lua como holofote o som do conta a bombar
a desabafar com os tais que estão cá sempre para apoiar
a vida veio dificultar
e tarde vi que também me ‘tava atrasar
pés na terra mas a obra que a cobra não tem veneno
fiz a man-bra fora d’hora e o clima ficou ameno
estranhei em pleno inverno já não chover no terreno
será um sinal materno para um gajo se por sereno
não sei o que o karma traz
mas estou cá para confrontá-lo
frontal para confortá-lo aceitá-lo por mais que abale
e é normal a moral descer
mas vou correr até vencer o mal
e o que importa é aprender!
[refrão]
quantas vezes nesta vida é que eu já pequei
por dizer a verdade que contradiz a lei
tudo tem forma de ser mas tu ficas sem
ter aquilo que te completa se paras a meio
vou seguir o meu caminho, segue o teu também
tento traçar na humildade o meu rumo
para não perder a identidade que te prende irmão
pretendo mudar de lado, eu -ssumo
que livremente vou tomar a minha decisão
[x2]
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