letra de distância suicida - hipnod
[verso 1]
distância que me leva os sentidos, bebo eleva-me os sentidos
tão cedo não tou sem ti e já senti que tava perdido
pois bem ri mas nem vi oq vinha depois e se tás sozinha hoje
entre nós dois não há álibi
mas sei que há algo e sorri num diálogo sem intervalo
só eu tu e o gargalo, leva-me a mal e ri
só não me leves um pouco de hábito tou habituado a ti
tou habitado em ti, sou viciado em ti
e se tens duvidas, ainda bem que as tens
porque uma vida com certezas só nos vai fazer reféns
vejo quando te impões, beijo-te quando pões
levanta o queixo hoje que mais tarde é o teu desejo, pois..
tiro sonhos cor-de-rosa a parte, brinda que esta é a nossa parte
és bem vinda com uma rosa ao quarto..
a vida é curta, não vou deixar que mais ninguém me a estrague
ser humano goza e brinca mas, vai estragar mais tarde
e já, devias saber que acaba tudo enjoado
e escusas de ser tão fria, eu nem sequer tou suado
e não vai ser uma mulher que me deixa magoado
consciência tá tranquila e alivia-me o pecado
[refrão]
a consciência tá tranquila e alivia-me o pecado
mas a incerteza de te querer ao meu lado…
se ao teu lado estou bem digo-te o que sinto
desculpa ser rude mas sabes que eu não te minto
a consciência tá tranquila e alivia-me o pecado
mas a incerteza de te querer ao meu lado…
se ao teu lado estou bem digo-te o que sinto
desculpa ser rude mas sabes que eu não te minto
[verso 2]
eu já fiz tanto e se a, paciência p-ssa com distância
tuda p-ssa, a ferida sara então descansa apenas..
não faço cartas desde o 5º, agora é datas do que eu pinto
sei que te fartas do que eu sinto mas é que se eu minto eu tenho pena
e, arrependimento acabei por deixá-lo sem bases
um dia alguém me disse: arrepende-te só daquilo que tu não fazes…
e desde aí que algo me toca cá no fundo faz-me querer explorar o mundo e dar valor às amizades..
não me, faças de burro, eu tou, sem trunfos na manga
4 murros na parede sempre que a gente se zanga?
naa, a minha cena sempre foi desabafar enquanto se canta
por a arte no retrato com incenso do nag champa
bom senso nunca me faltou mas acho que se alterou
quem gosta gosta, que se foda quem nunca gostou
onde eu estou eu já nem sei, até a data até gostei
mas ir a pé é o que me farta e esta etapa acabou…
[refrão]
[verso 3]
sonhos foram mudando mas alivia-me a vê-los
deixei o p-ssado em branco enquanto sentia-me a tê-los
quando me arrepia os pêlos, deixa-me os cabelos brancos
sentimentos a vê-los estranhos senti menos a tê-los francos
e, se eu vou pêlos cantos cada flor murcha no vaso
não és rosa mas tens espinhos e brilhas sem luz no caso
eu sempre compus no caso, só preciso que tu acordes
e concordes ou não concordes não tenho cordas no braço
cordas de aço, discordas tá-se, se acordas tarde
dou-te um beijo de boa noite e só mais um forte abraço
comporta-te lá e dá mais uma volta ao laço
que esta vida só nos cansa e se avança importa o prazo
ela -ssim tenta, e não inventa
purifico-lhe a alma com a tinta da caneta
verdades caem como chuva da nuvem mais cinzenta
e se já tavas na lua volta a descer ao planeta
[refrão]
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