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letra de partir a partitura - hiper

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[verso 1]
tenho tinta e uma folha em branco com linhas traçadas
nelas traço o meu destino, traçado em cada quadra
desabafo no que canto, tudo o que sinto na palavra
cada rima uma s-m-nte neste jardim plantada
cresce a flor com encanto com o meu sangue regada
no sonho de fazer um hino e ver a luz de madrugada
foi essa a minha escolha, não a troco por nada
fazer do rap vida, e pôr a vila no mapa
trago droga da mais pesada como fortes doses de ópio
nas crateras desta cidade onde 5000 é código
toda a cultura cozinhada, consumi-a eu próprio
num oceano, com a brigada, hoje é raro ver-me sóbrio
sem banhada vendo fiado pra que possas p-ssa-la ao próximo
dar respeito para ser respeitado é regra por cá é óbvio
aqui sem ser afilhado, eu corro para chegar ao pódio
e nas paredes do “diabo” é onde vive o nosso “ódio”

[refrão]
eu vim partir a part-tura como manda a tradição
do berço à sepultura sem perder a ambição
eu tenho o rap na veia e a vila no coração
dá-me um “mic” e uma batida que eu ponho a vila em ação!
eu vim partir a part-tura como manda a tradição
do berço à sepultura sem perder a ambição
eu tenho o rap na veia e a vila no coração
dá-me um “mic” e uma batida que eu ponho a vila em ação!

[verso 2]
se é para cair no esquecimento eu uso o rap para me amparar a queda
onde sucesso e talento sao as faces da moeda
agora nota a minha entrega, se é pra partir esta merda…
eu vim partir com essa regra!
dou sangue novo à moda antiga!
que isto é vila no rap sem ter mais olhos que barriga!
olhei-me ao espelho e disse siga
que hoje acordei com os pés de fora e eles vão aturar a minha birra!
eu vim com tudo, contudo sem nada fiz rap puro
eu vim com tudo, contudo sem nada quis dar no duro
eu vim com tudo, contudo sem nada brilhei no escuro
hoje basta-me rap puro que sem nada venho para partir tudo
parti a part-tura
e pra partir rumo ao futuro
fiz da caneta o meu porto seguro

[refrão]
eu vim partir a part-tura como manda a tradição
do berço à sepultura sem perder a ambição
eu tenho o rap na veia e a vila no coração
dá-me um “mic” e uma batida que eu ponho a vila em ação!
eu vim partir a part-tura como manda a tradição
do berço à sepultura sem perder a ambição
eu tenho o rap na veia e a vila no coração
dá-me um “mic” e uma batida que eu ponho a vila em ação!

[verso 3]
eu sou do rap rapa o tacho e ainda fico com fome
eu consumia rap, hoje é o rap que me consome
na caminhada vim de baixo, mas aos poucos isto sobe
se eu nao bater nos ouvidos, bato no beat e microfone!
estão a fazer parte do mesmo e eu a fazer mesmo estando à parte
peço pra falarem menos que a conversa não é arte
se é para partir a part-tura eu parto (fechado no quarto)
enquanto ouço a minha mãe a dizer já me ouve a rimar desde o parto
sempre me disseram “nao vais dar nada na tuga”
“não chegas ao topo nem a p-sso de tartaruga”
fui quem se prendeu ao sonho sem nunca dar a fuga
e hoje essas granadas não aguentam com esta bazuca !
tenho à minha volta um mundo que anda a dar voltas ao sol
e as voltas que eu dou ao mundo fazem-me morder este anzol
ja dei voltas à cabeça que me fizeram perder o controle
mas sei que chego longe nem que seja a p-sso de caracol

[refrão]
eu vim partir a part-tura como manda a tradição
do berço à sepultura sem perder a ambição
eu tenho o rap na veia e a vila no coração
dá-me um “mic” e uma batida que eu ponho a vila em ação!
eu vim partir a part-tura como manda a tradição
do berço à sepultura sem perder a ambição
eu tenho o rap na veia e a vila no coração
dá-me um “mic” e uma batida que eu ponho a vila em ação!

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