
letra de crepúsculo de outono - helza cameu
o crepúsculo cai, manso como uma bênção
dir-se-á que o rio chora a prisão de seu leito…
as grandes mãos da sombra evangélicas pensam
as feridas que a vida abriu em cada peito
o outono amarelece e despoja os lariços
um corvo passa e grasna, e deixa esparso no ar
o terror augural de encantos e feitiços
as flores morrem. toda a relva entra a murchar
os pinheiros porém viçam, e serão breve
todo o verde que a vista espairecendo vejas
mais negros sobre a alvura inânime da neve
altos e espirituais como flechas de igrejas
um sino plange. a sua voz ritma o murmúrio
do rio, e isso parece a voz da solidão
e essa voz enche o vale… o horizonte purpúreo…
consoladora como um divino perdão
o sol fundiu a neve. a folhagem vermelha
reponta. apenas há, nos barrancos retortos
flocos, que a luz do poente extática semelha
a um rebanho infeliz de cordeirinhos mortos
a sombra casa os sons numa grave harmonia
e tamanha esperança e uma tão grande paz
avultam do clarão que cinge a serrania
como se houvesse aurora e o mar cantando atrás
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