letra de lá vem a história: plutão - hélio ziskind
“lá vem o quê?
lá vem a história…”
negro, com os olhos em brasa
bom, fiel e brincalhão
era a alegria da casa
o corajoso plutão
fortíssimo, ágil no salto
era o terror dos caminhos
e duas vezes mais alto
do que o seu dono carlinhos
jamais à casa chegara
nem a sombra de um ladrão;
pois fazia medo a cara
do destemido plutão
dormia durante o dia
mas, quando a noite chegava
junto à porta se estendia
montando guarda ficava
porém carlinhos, rolando
com ele às tontas no chão
nunca saía chorando
mordido pelo plutão…
plutão velava-lhe o sono
seguia-o quando acordado:
o seu pequenino dono
era todo o seu cuidado
um dia caiu doente
carlinhos.. junto ao colchão
vivia constantemente
triste e abatido, o plutão
vieram muitos doutores
em vão. toda a casa aflita
era uma casa maldita
era uma casa de dores
morreu carlinhos… à um canto;
gania e ladrava o cão;
e tinha os olhos em pranto
como um homem, o plutão
depois, seguiu o menino
seguiu-o calado e sério;
quis ter o mesmo destino;
não saiu do cemitério
foram um dia à procura
dele. e, esticado no chão
junto de uma sepultura
acharam morto o plutão
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