letra de heróis vivos - hakeem salaam
refrão: [saketumba]
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
verso: (1) [mar negro]
não espero pela história
tenho em vida a minha glória
não vim ao mundo pra ser vitima da dor
herói em tempo amargo, onde dinheiro é o senhor
espinho na estrada da vida pisei
o fardo da carência também carreguei
herói vivo da frente revolucionária
minha dor é tão profunda, que se alimenta com insónia
nasci num berço de ouro
mas os meus pais mostraram-me a vida dura
individado com a minha mãe
a heroína que em mim segura
filho nocturno desta podre nação
tatuei herói pra vida, no seio da alma e no fundo do coração
no seio da alma e no fundo do coração
refrão: [saketumba]
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
verso: (2) [kenyattha]
já p-ssei, por vários momentos
de medo angustias e tormentos
tristezas frustrações e lamentos
desvalorizado tratado como objecto
tive acamado altamente doente
a ver o meu irmão a morrer a minha frente
não acreditei foi tudo de repente
chorar não adiantou o n-gger foi pra sempre
tive desempregado sem eira nem beira
pensei em suícidio roubo e outras cenas
andei disperso fora das regras
e com o malonghy, acabei na kuzueira
pedreira mão de obra barata
em terras distantes a saudade era tanta
sofrimento excessivo angustia queimava
mantive-me firme apesar da vida madrasta
refrão: [saketumba]
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
verso: (3) [sarkáztiku]
morre a lua nasce o sol, nem sempre o sol brilha
as mil maravilhas, como na vida da família
dos anjos arcanjos, demónios e santos
padroeiros da miséria, e mais outros tantos
bouquet de espinhos, que a vida me presenteia
constantemente nessa, social cadeia
onde a dose de diaze, nem sempre acalma
o mar de prantos, que flui na minha alma
quando me falta pão e queijo, no fundo do poço me revejo
quando estou à beira do despejo, nasce em mim o desejo
de desistir de tudo, e apressar a minha partida
na cidade da kianda, não encontro a saída
dos mil e um problemas, que eu contraceno com a vida
no palco da miséria, e da ganância desmedida
o encenador é masoquista, e o precipício é fundo
sinto-me como um estrangeiro, no meu próprio mundo
refrão: [saketumba]
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
deicha o coração falar, deicha a alma voar
a coragem nos faz caminhar, com amor ninguém vai nos parar
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