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letra de revolto - goddam

o filho da dor tem a cor diferente
boêmios urbanos vestindo correntes
a gente da gente que o agente revista
racista n-z-sta com a fala vigente
ausente de sonho pecando em jejum
rezando pra ela bolando mais um
fiz versos rimando a mando do armando
armando meu plano de ser incomum
um mais monte que esconde a verdade
e frases de longe virando miragem
viagem do ego que torna um inferno
a vida humana na terra selvagem
as celas se abrem e as feras invadem
e a cada conquista a vista registra
cidade é de deus com o pecado do homem
que mata os seus no mato se esconde
longe da busca ele -ssusta com ódio
e abusa do próprio veneno que usa
musa de foto é desejo notório
cuspiram no voto de vida conjunta
inútil desejo querendo o topo
um soco ao vento não faz violento
momento de louco na frente da tela
condena a moral que só vale pro outro

tô revolto tipo no mar morto
solto. um soco no peito
o efeito da droga que faz o idiota perder o respeito

o peso do karma é o martelo do thor
pior que p-ssado de filho maior
só os da rua entendem que a luta
é algo que cura um vicio pior
falando comigo percebo vontade
vivendo no abrigo de muita maldade
e arde o ouvido esse papo de circo
palhaços de branco em cima do iate
macacos em bando cobrando sua parte
malacos insanos traficam a arte
fudendo o momento do hype nojento
barrado por manos querendo combate
perdido. o universo vilão
lutando pro povo que vive sem pão
desejo final como um sonho real
não duvide do ódio do iludidão
não duvide do corre do irmão
não digite que a sorte é refrão
sou saitama. meu punho e sua cara se ama
e a fama num é nada sem alma cuzao
perdoa minha falta de amor
fui um filho criado na dor
por dinheiro plantaram o medo do rico
e fizeram os pm bater em senhor

tô revolto tipo no mar morto
solto. um soco no peito
o efeito da droga que faz o idiota perder o respeito

- goddam

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