letra de filho da natureza - gildo de freitas
um dezenove de junho anunciou meu nascimento
houve sol quente houve vento, saudando minha existência
mais um filho da querência que nasceu chorando forte
o vento me trouxe a sorte e o sol a inteligência
para mim meu nascimento foi cousa pura e bem linda
para confirmar ainda meu nascimento sadio
sendo mês de tempo frio fez verão frio e choveu
tudo isso aconteceu num gesto de desafio
e -ssim temperou meu peito que não estranh-sse nada
vida leviana e pesada, do conforto ao relento
do bom para o sofrimento noto pouca diferença
e tive por recompensa vergonha fibra e talento
(que todos vão compreender, como é que fiquei sabendo
o que estava acontecendo naquele abençoado dia
abençoado foi meu guia, por dar-me o consentimento
de sonhar com meu nascimento e compor esta melodia)
por isso sou índio guapo não tenho medo da morte
me sinto um gaúcho forte para enfrentar a vida
pra certas línguas compridas sou que nem cão preparado
que sempre agarra o veado, antes que forme a corrida
e -ssim abracei a vida de poeta matutino
sou guapo desde menino contrário nenhum me vence
no pavilhão rio-grandense litoral fronteira e serra
ninguém aqui nesta terra me toma o que me pertence
(não toma mesmo)
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