letra de apesar do tempo - galocantô
apesar do tempo
eu não posso esquecer
aquilo sim é que era viver
saltava do bonde
lá no tabuleiro da baiana
com meu terno branco bacana
que tinha mandado fazer
me lembro ainda menino
de onofre e gino lá do catete
que quando encontrava com tide
esquecia o arrebite, metia o cacete
nega do balaco-baco
certinha de fato, de modo e maneira
deixou o malandro mulato
babando de quatro lá em madureira
apesar do tempo
eu não posso esquecer
aquilo sim é que era viver
saltava do bonde
lá no tabuleiro da baiana
com meu terno branco bacana
que tinha mandado fazer
eu conheci seu fuleiro
malandro maneiro lá em madureira
que já tirou muita onda
subindo a congonha e tamarineira
loura de copacabana
metida a bacana que errou o caminho
p-ssou o fim de semana
de primeira-dama do jacarezinho
apesar do tempo
eu não posso esquecer
aquilo sim é que era viver
saltava do bonde
lá no tabuleiro da baiana
com meu terno branco bacana
que tinha mandado fazer
namorei maria rita
que é prima de eunice
irmã de socorro
naquele tempo eu podia
ter uma preta em cada morro
tem dendê no vatapá
tem dendê no caruru
eu vou pedir pra baiana
botar dendê no angu
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