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letra de vileiro - flow mc

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[verso 1]
avesso do que cê prega, negão, nós é vilão
kit negretti da maloca a mais moderna versão
entrega os grude, os robin hood não dá cabeçada
t-tan cg, jaco de time de viseira espelhada
nunca cai no erro porque nunca dá boi pra tragédia
pra cavalo malandrão tem regra e os lek puxa a rédea
mó bagunça parça, funk estrala no quintal
meus dente mostra que o clima tá totalmente normal
só solta o verbo na hora certa -n-lisa o terreno
sua malicia pode de uva virar veneno
na vivência tem os vilão, tem os famoso vacilão
sobra aquele que é jão e o aprendiz que é novão
fazer um din, né queridão, só pra goma fortalecer
se tá difícil autoridade nós não pode obedecer
e se enquadrar: “ô, doutor, só tô fazendo meu cash
é trash, mas do governo com nós não há quem feche”
sem carta de kenner no pé que muda a marcha
ideia errada de quem pensa que os vagabundo se acha
mas não é, de boné do bonde bolado esquadrão
vendo as morena jambo que brota no alto do escadão
cacheado de shortinho, eu já sei o que é vida
coisa boa da vila que cura as ferida
no 12 de motoca ou chapiscando parede
tamo em busca do melhor, ambição que mata a sede

[refrão]
de polo listrada e o cabelo na escovinha
no ritmo da vila que deixa bravo os coxinha
com os menino na bagunça e no corre do dinheiro
vai pra grupo os maloqueiro ligeiro, é nós, vileiro
de polo listrada e o cabelo na escovinha
no ritmo da vila que deixa bravo os coxinha
com os menino na bagunça e no corre do dinheiro
vai pra grupo os maloqueiro ligeiro, é nós, vileiro

[verso 2]
cada posto de avenida é um deserto sem água
lotadosde anti-heróis e metralhadoras de magoa
deleite na madrugada, cena louca sob seda
mácula de frustração faz sonho ser marmita azeda
cigarro solto, giz de sinuca, capuz
descendentes dos ladrões que morreram com jesus
o que foi ódio em rodapé e pinga artes-n-l
hoje é o camisa 10 da gávea dono do taj mahal
premissas de má sorte vindos da fundação casa
querubins do asfalto fazem da h-rnet a asa
capricho de voar sem tirar os pés do chão
levam num tesão sem freio estilhaços de frustração
atos de heroísmo com marca de rubéola
que só vai pro céu quando bombeta for auréola
arroz de cesta básica e kariri com mel
tsunamis de neurose tem o som de nextel
minha vila é romance e dramas sob um véu
junto ao sorriso de vadia da jazigos de troféu
interpérie é carretel só laça quem tem a manha
mas mente blindada não vira boi de piranha
cilindrada -ssanha bombocado bombom
ela quer a garupa, ele marca de batom
mesa de bar traduz ditado em doses de pinga
uns nasceram pra ser batman, a gente pra ser coringa

[refrão]
de polo listrada e o cabelo na escovinha
no ritmo da vila que deixa bravo os coxinha
com os menino na bagunça e no corre do dinheiro
vai pra grupo os maloqueiro ligeiro, é nós, vileiro
de polo listrada e o cabelo na escovinha
no ritmo da vila que deixa bravo os coxinha
com os menino na bagunça e no corre do dinheiro
vai pra grupo os maloqueiro ligeiro, é nós, vileiro

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