letra de seguro-desemprego - flávio leandro
fui prá são paulo prá buscar meio de vida
e minha flôr de margarida deixei pro lado de lá
peguei a estrada vim prá terra da garoa
tô sozinho, tô à toa nesse grande caminhar
eita formigueiro grande
eita tempo horrível prá danar
a diferença é que elas não carregam folhas
e também vivem sem escolhas no seu próprio habitat
e tem um tal de teco, teco de sapato
bem diferente do mato
onde eu antes caminhava
minha “apragata” presa pela rabichola
minha companheira sacola
e o cipó de cana brava
e um prédio de uns 100 metros de altura
vixe que me dá tontura se me atrevo a olhar pro alto
já caio na tontura lembrando a baraúna
lá do pé do alto
eu vou dar baixa na carteira de trabalho
vou seguir meu intinerário
e vou voltar pro meu torrão
vou ao nordeste reviver meu aconchego
e com o seguro-desemprego
vou comprar um violão
ai..ai…ai…
lá no meu canto é que eu me sinto bem feliz
saco o dinheiro do pis
e compro um par de alianças
e vou juntinho com minha flôr de margarida
recomeçar nova vida
nesse mundo de andança
e se a grana acabar
eu vou ficar na mão
vender meu violão
meu toca-fitas novo
dizer adeus ao povo desse meu torrão
pegar um caminhão
e ir prá sampa de novo!…
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